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Casamento gay divide religiosos de esquerda

Congresso em Foco

4/9/2009 | Atualizado 3/3/2013 às 12:37

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  Se contra o aborto praticamente há uma unanimidade entre os religiosos de esquerda, as temáticas sobre os homossexuais dividem essa bancada. Há os que defendem todos os pleitos de gays, lésbicas e travestis e há os que têm restrições em diversos pontos. Favorável à união civil de parceiros do mesmo sexo e à adoção de crianças por casais homossexuais, caso isso seja comprovado por psicólogos, o senador paranaense Flávio Arns (PSDB) é  contra o projeto de lei com o objetivo de criminalizar a homofobia. Ele diz que, na verdade, a proposta acaba com o direito à crítica e considera discriminação qualquer restrição a atos amorosos em público. Leia mais: o que pensam parlamentares religiosos de esquerda sobre temas polêmicos O senador católico acredita que os parceiros gays e lésbicas devem ter todos os direitos fundamentais, como pensão e herança. Concordam com ele o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) e o deputado Mauro Nazif (PSB-RO), filho de palestino, mas também católico. Porém, Mauro Nazif discorda do chamado "casamento gay", matrimônio celebrado entre duas pessoas do mesmo sexo. O evangélico Gilmar Machado (PT-MG) também. "A Bíblia diz que o casamento foi feito para macho e fêmea." Machado se posiciona pessoalmente contra a adoção de crianças por pessoas do mesmo sexo, mas destaca que a lei não proíbe a atitude. "Não existe para mim casal homossexual", explica. Sem discussão por lei Inácio Arruda diz que aborto e temáticas homossexuais não são fundamentais para o país, como saúde e educação. "Com isso nunca me preocupei. Será que esse é o problema central nosso? E emprego, educação e saúde?", questiona o senador do PCdoB. Outro a defender que não devem ser feitas leis sobre esses assuntos é o evangélico Walter Pinheiro (PT-BA). "As pessoas estão querendo transformar coisas de foro íntimo em amarras, em legislação", diz ele, atualmente licenciado por ser o secretário de Planejamento da Bahia. Pinheiro tem o seguinte raciocínio: o Estado deve usar o princípio Constitucional de defender a vida. Assim, não pode, por exemplo, ser negado tratamento médico a uma mulher que esteja sofrendo em decorrência de aborto. "Não dá para perguntar se o aborto foi provocado na casa dela ou se era espontâneo. Tem que ser atendida", diz. O deputado licenciado acredita que as clínicas de aborto clandestino devem ser combatidas pelo Ministério da Saúde. E reforça que não é necessária nenhuma lei a mais sobre a união civil e a adoção por homossexuais. Pinheiro diz que os problemas de herança, pensão e patrimônio são resolvidos com a legislação atual e com as decisões da Justiça. E que a adoção das crianças por gays e lésbicas já é permitida, apesar de ele ser pessoalmente contra. "Sou contra porque a criança tem um curso natural interrompido", diz Pinheiro. Bassuma vai além: "Acho que é, para a criança, um processo psicológico muito sério. As crianças têm um modelo de pai e mãe. Elas vão ter um prejuízo em sua formação psicológica. A sociedade é uma coisa e o lar delas será outra", diz o deputado.  
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homossexualidade aborto religião e política adoção bancada religiosa igrejas

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