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Líder do PT no Senado

Estado do Espírito Santo terá de indenizar Contarato e marido por homofobia

Primeiro senador gay do país, Fabiano Contarato enfrentou na Justiça promotor que tentou impedir que ele e parceiro adotassem uma criança

Congresso em Foco

21/3/2023 | Atualizado às 16:07

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Contarato e o marido, Rodrigo, e o filho Gabriel, adotado em 2017. O casal é pai ainda de Mariana. Foto: Gabriel Lordello

Contarato e o marido, Rodrigo, e o filho Gabriel, adotado em 2017. O casal é pai ainda de Mariana. Foto: Gabriel Lordello
O líder do PT no Senado, Fabiano Contarato (ES), e o seu companheiro, Rodrigo Groberio, serão indenizados pelo estado do Espírito Santo em razão de comentários de caráter homofóbico feitos por um promotor durante o processo de adoção de um dos filhos do casal, em 2017. O Tribunal de Justiça do Espírito Santo condenou o estado a pagar R$ 12,7 mil a Contarato e outros R$ 12,7 mil a Rodrigo por causa da conduta do promotor Clóvis Barbosa Figueira. A decisão transitou em julgado e, por isso, não cabe mais recurso. Eleito em 2018, o capixaba é o primeiro senador - e único até agora - a assumir sua homossexualidade. Procurado pelo Congresso em Foco, o Ministério Público do Espírito informou que nao se manifestará sobre o assunto, assim como o promotor Clóvis Barbosa. Diferentemente do que informava a versão inicial deste texto, a condenação não recaiu sobre o promotor, mas sobre o estado do Espírito Santo, que terá de indenizar o casal. "Agora, após o trânsito em julgado, ocorre a fase de cumprimento de sentença. O Estado do Espírito Santo foi condenado por danos morais pelo ato do promotor, e o Judiciário determinou que o Estado do Espírito Santo pague, de fato a indenização. É muito raro isso acontecer! Estamos vendo o Judiciário reconhecer o dano ocasionado pelo comportamento do representante do Ministério Público. Foi o reconhecimento civil de responsabilidade do Estado através do comportamento do do Ministério Público", comemorou o senador. O promotor já havia sido penalizado administrativamente a cinco dias de suspensão pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) em processo movido também por Contarato pelo mesmo motivo. Em processos de adoção, a manifestação do representante do Ministério Público é obrigatória. Segundo o senador, no processo de adoção de seu filho, o promotor estadual, além de resistir ao andamento do caso, alegou que não haveria "autorização legal para que um ser humano venha a ter dois pais, como pretendido, ou, pior ainda, duas mães". A manifestação do promotor confrontou decisões anteriores do Supremo Tribunal Federal no sentido de reconhecer idênticos direitos e obrigações familiares aos casais homoafetivos. "Não queremos nem um direito nem a mais, nem a menos. Queremos apenas ser respeitados como todas as pessoas o são. Queremos apenas o direito de viver, ter uma família", afirmou o senador. Para o senador, a decisão da Justiça do Espírito Santo servirá de exemplo para evitar que práticas discriminatórias análogas vitimem outros casais LGBTQIA+ em processos de adoção e mostrará ao seu filho o quanto os seus dois pais lutaram por sua adoção "de forma digna, reagindo à tentativa de apagamento da nossa família". Contarato e Rodrigo são pais de um menino, Gabriel, e de uma menina, Mariana. Em discurso feito no Prêmio Congresso em Foco, em 2021, ao ser reconhecido como um dos melhores senadores do ano, o petista fez um discurso emocionado em defesa da democracia e dedicou a conquista à sua família.  "Eu vou morrer defendendo a democracia. Mas também não poderia deixar de agradecer as pessoas que são mais importantes pra mim. Família é onde semeia o amor, não tem orientação sexual, não tem cor da pele". Confira o discurso:
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Ministério Público homofobia Espírito Santo tribunal de justiça CNMP homossexuais Fabiano Contarato LGBTQIA+

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