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Congresso em Foco
30/9/2022 | Atualizado às 19:57
 
 
 O debate teve características de luta de vale tudo e de programa de televisão de auditório. As trocas de acusações, os pedidos de direito de resposta e as gafes geraram 11.798.336 interações no Twitter, Facebook e Instagram. Em levantamento no Twitter, no Facebook e no Instagram, a agência digital Lab DSC, com exclusividade para o Congresso em Foco, mediu em tempo real a movimentação dos candidatos e a reação dos eleitores. E a estratégia dos dois principais candidatos foi determinante para a repercussão online.
A participação do candidato Padre Kelmon (PTB), como "linha auxiliar" do presidente Jair Bolsonaro (PL), roubou a cena, em embates polêmicos com o ex-presidente Lula e com a senadora Soraya Thronicke (União Brasil). Isso, somado ao recuo de Bolsonaro do esperado confronto direto contra Lula, diminuiu consideravelmente o apelo para a ação dos apoiadores do atual presidente. No debate da Bandeirantes, em 28 de agosto, por exemplo, foram monitorados 1.037 posts no campo bolsonarista, que geraram 3,7 milhões de interações somente no Instagram.
Ontem, esse número caiu para 335 posts, com 1,22 milhão de interações. O mesmo se repete no Facebook, com 1.446 postagens e 2,35 milhões de interações em agosto, contra 682 publicações e 1,3 milhão de comentários, compartilhamentos e curtidas ontem. Padre Kelmon, que assumiu a responsabilidade de polarizar com Lula, alcançou na mesma rede 1,8 mil postagens e 1,36 milhão de interações. Já no Instagram, o engajamento foi ainda maior, chegando a 2,29 milhões.
Lula trilhou o caminho oposto. O petista vem de um crescimento acentuado nas redes com maior nível de engajamento, Instagram e TikTok, onde lidera em visualizações e curtidas, mesmo com um número menor de seguidores do que Bolsonaro. O recente movimento pelo voto útil de celebridades trouxe de volta a mobilização petista. Resultado: o ex-presidente partiu, no debate da Band, de 262 posts e 218.253 interações, para 2.476 publicações e 1,27 milhão de interações no Facebook.
No Instagram, o salto foi ainda maior, chegando a 1,57 milhão de interações. Kelmon também acabou turbinando o desempenho nas mídias sociais da senadora Soraya. Em um dos momentos que mais repercutiram nas redes, ao não ser respondida pelo religioso sobre quantas extremas-unções teria feito pelas vítimas da pandemia de covid-19, a candidata perguntou se o adversário não temia ir para o inferno. A senadora ainda encarou um embate duro com Bolsonaro, que trouxe informações sobre pedidos de cargos no governo federal que ela teria feito. Em troca, em outra frase-bordão que viralizou, afirmou que o presidente era um "nem-nem".
O termo técnico é usado para descrever pessoas que nem trabalham, nem estudam. A característica, em geral, é mais comum entre jovens entre 15 e 24 anos, e ocorre em momento de crise do emprego.
O debate teve características de luta de vale tudo e de programa de televisão de auditório. As trocas de acusações, os pedidos de direito de resposta e as gafes geraram 11.798.336 interações no Twitter, Facebook e Instagram. Em levantamento no Twitter, no Facebook e no Instagram, a agência digital Lab DSC, com exclusividade para o Congresso em Foco, mediu em tempo real a movimentação dos candidatos e a reação dos eleitores. E a estratégia dos dois principais candidatos foi determinante para a repercussão online.
A participação do candidato Padre Kelmon (PTB), como "linha auxiliar" do presidente Jair Bolsonaro (PL), roubou a cena, em embates polêmicos com o ex-presidente Lula e com a senadora Soraya Thronicke (União Brasil). Isso, somado ao recuo de Bolsonaro do esperado confronto direto contra Lula, diminuiu consideravelmente o apelo para a ação dos apoiadores do atual presidente. No debate da Bandeirantes, em 28 de agosto, por exemplo, foram monitorados 1.037 posts no campo bolsonarista, que geraram 3,7 milhões de interações somente no Instagram.
Ontem, esse número caiu para 335 posts, com 1,22 milhão de interações. O mesmo se repete no Facebook, com 1.446 postagens e 2,35 milhões de interações em agosto, contra 682 publicações e 1,3 milhão de comentários, compartilhamentos e curtidas ontem. Padre Kelmon, que assumiu a responsabilidade de polarizar com Lula, alcançou na mesma rede 1,8 mil postagens e 1,36 milhão de interações. Já no Instagram, o engajamento foi ainda maior, chegando a 2,29 milhões.
Lula trilhou o caminho oposto. O petista vem de um crescimento acentuado nas redes com maior nível de engajamento, Instagram e TikTok, onde lidera em visualizações e curtidas, mesmo com um número menor de seguidores do que Bolsonaro. O recente movimento pelo voto útil de celebridades trouxe de volta a mobilização petista. Resultado: o ex-presidente partiu, no debate da Band, de 262 posts e 218.253 interações, para 2.476 publicações e 1,27 milhão de interações no Facebook.
No Instagram, o salto foi ainda maior, chegando a 1,57 milhão de interações. Kelmon também acabou turbinando o desempenho nas mídias sociais da senadora Soraya. Em um dos momentos que mais repercutiram nas redes, ao não ser respondida pelo religioso sobre quantas extremas-unções teria feito pelas vítimas da pandemia de covid-19, a candidata perguntou se o adversário não temia ir para o inferno. A senadora ainda encarou um embate duro com Bolsonaro, que trouxe informações sobre pedidos de cargos no governo federal que ela teria feito. Em troca, em outra frase-bordão que viralizou, afirmou que o presidente era um "nem-nem".
O termo técnico é usado para descrever pessoas que nem trabalham, nem estudam. A característica, em geral, é mais comum entre jovens entre 15 e 24 anos, e ocorre em momento de crise do emprego.
 
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