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Aliados, mas não tanto

Congresso em Foco

13/7/2005 16:53

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.Sônia Mossri


A exemplo do que ocorreu na aprovação das reformas, para aprovar o salário-mínimo de R$ 260 o governo terá que apelar para tradicionais práticas que, antes do PT se tornar governo, eram alvo de críticas ferrenhas do partido. Verbas e cargos serão moedas de troca.

Os parlamentares alegam que o Palácio do Planalto não está cumprindo o acordo para liberação de dinheiro para emendas contidas nos orçamentos de 2002 e 2003, chamadas de "restos a pagar", e do Orçamento da União de 2004. O governo prometeu liberar imediatamente R$ 1,5 milhão, deixando mais R$ 3 milhões para após as eleições de outubro.

No PMDB, a situação não está nada fácil. O líder do partido na Câmara, José Borba (PR), tem dificuldades de controlar a bancada, que, insatisfeita com o tratamento que recebe do governo, tende cada vez mais a exigir, pelo menos, um salário de R$ 270,00.
O presidente do PMDB, deputado Michel Temer (PMDB-SP), disse ao Congresso em Foco que o mínimo de R$ 260, proposto na medida provisória, é muito pouco.

"Vou trabalhar na bancada do partido para aprovar R$ 275,00", disse.

José Borba não fala disso aos jornalistas, mas se sabe que o líder do PMDB na Câmara também já fechou posição em torno da proposta de Temer.

Outro partido da base aliada, o PTB, também não se sente confortável em votar a proposta do governo. O líder do partido, José Múcio (PE), reclama que o valor é muito pequeno, o que trará dificuldades no Congresso.

O PL, que, por trás de seus últimos ataques ao governo esconde um apetite voraz por cargos, também faz oposição ao salário mínimo de R$ 260,00. A situação do PP não é diferente.

Até agora, somente o líder do governo na Câmara, professor Luizinho (PT-SP), está otimista. "O salário mínimo de R$ 260,00 vai passar", afirmou.

Companheiro de partido de Luizinho, o senador Paulo Paim (PT-RS) garante que "esse mínimo não passa aqui na casa". Paim afirmou que não está nem um pouco preocupado com a possibilidade de ser expulso do PT por votar contra a salário mínimo do governo.

"Se for expulso, nem vou apelar", disse

Segundo ele, o relator do Orçamento da União de 2004, deputado Jorge Bittar (PT-RJ), deixou uma folga para que o salário mínimo pudesse ser fixado em R$ 276,00.

O Orçamento da União efetivamente conta com essa folga - cerca de R$ 3,6 bilhões - para o reajuste do mínimo. O problema é que esses recursos já começaram a ser usados para pagar a correção de benefícios da Previdência determinados pelo Judiciário.

O líder do PMDB no Senado, Renan Calheiros (AL), avalia que o governo somente conseguirá aprovar um valor próximo de R$ 260,00 se Lula lançar mais um pacote assistencialista, como promessas de abono no final do ano e novas medidas de complementação de renda.


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