Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Joesley Batista é preso pela PF em desdobramento da Lava Jato

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Joesley Batista é preso pela PF em desdobramento da Lava Jato

Além de Joesley, também foram alvos de pedidos de pedidos de prisão o vice-governador de Minas Gerais, um deputado estadual e um deputado federal eleito

Congresso em Foco

9/11/2018 | Atualizado às 8:03

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

[fotografo]Reprodução[/fotografo]

[fotografo]Reprodução[/fotografo]
O empresário Joesley Batista foi preso na manhã desta sexta-feira (9) na operação Capitu, desdobramento da Operação Lava Jato deflagrada pela Polícia Federal (PF). O vice-governador de Minas Gerais, Antonio Andrade (MDB), um deputado estadual mineiro e um deputado federal eleito por Minas Gerais também foram presos nesta manhã. A prisão do empresário é temporária. A operação investiga um suposto esquema de corrupção que atuava no ministério da Cultura e na Câmara dos Deputados entre 2014 e 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e cumpre 63 mandados de busca e apreensão e 19 mandados de prisão temporária em Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Paraíba e Mato Grosso. Além de Joesley e do vice-governador mineiro, também foram presos o deputado estadual João Magalhães (MDB), o deputado federal eleito Neri Geller (PP-MG), que foi ministro da Agricultura entre março e abril de 2014, os executivos da JBS Ricardo Saud e Demilton de Castro, três advogados e o ex-secretário de defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo. Eles são acusados de lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, participação em organização criminosa e obstrução de Justiça. A operação tem origem na delação premiada de Lucio Funaro, apontado como operador de propinas do MDB. O esquema, segundo as investigações, envolvia pagamento de propinas a políticos do MDB para favorecer a JBS. As propinas, que chegam a pelo menos R$ 7 milhões, eram entregues por Funaro. Segundo o jornal O Globo, Funaro afirmou na delação que os empresários da JBS teriam pago R$ 2 milhões para conseguir a regulamentação da exportação de miúdos e despojos bovinos e mais R$ 5 milhões para conseguir a proibição de um veneno de longa duração chamado ivermectina. A PF também apura se o grupo empresarial também financiou, com R$ 30 milhões, a campanha de Eduardo Cunha (MDB-RJ) para a presidência da Câmara, em 2015. Em contrapartida, os interesses da JBS seriam atendidos no ministério da Agricultura. O pagamento, segundo as investigações, teria sido feito por meio de depósito em contas de seis escritórios de advocacia e repassado aos destinatários reais. Para justificar o dinheiro, os escritórios emitiram notas fiscais frias, sem a prestar serviços. A PF também apura o envolvimento de uma rede de supermercados de fazer parte do esquema. A função da rede varejista era repassar valores ilícitos em espécie e em doações de campanha. As doações "oficiais" nas eleições de 2014 feitas por empresas ligadas à rede chegam a cerca de R$ 8,5 milhões. Joesley Batista já havia sido preso no ano passado, quando a Procuradoria-Geral da República decidiu revogar o acordo de delação premiada por omissão de informações. Ele também foi alvo de pedido de prisão por usar informações privilegiadas. O empresário estava em liberdade desde março deste ano. Em nota, a defesa de Joesley informou que a prisão de seu cliente nesta sexta foi recebida com "estranheza". A operação da PF foi autorizada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. A Polícia Federal batizou a operação com o nome da personagem do livro Dom Casmurro, de Machado de Assis. Na obra, Capitu é acusada de trair Bentinho e é descrita como dissimulada.
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

PF operação lava-jato Lava-Jato Joesley Batista

Temas

Corrupção

LEIA MAIS

Segurança pública

Diretor da PF rebate acusações de uso político da instituição

PAÍS

Executiva do Podemos apoia Siqueira Campos, prefeito preso de Palmas

OPERAÇÃO OVERCLEAN

PF investiga desvios de emendas parlamentares na Bahia

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

APURE-SE

Hugo Motta reage a rumores e pede apuração de servidores remotos

2

Câmara dos Deputados

Diante de exílio de Eduardo, projeto prevê exercício remoto do mandato

3

JUSTIÇA

Leia a íntegra do documento da PGR que pede condenação de Bolsonaro

4

AGENDA DA SEMANA

Veja cinco assuntos na mira do Congresso na semana antes do recesso

5

DEPUTADO NOS EUA

Eduardo diz que "se for o caso" abre mão do mandato na Câmara

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES