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Congresso em Foco
26/11/2016 | Atualizado 27/11/2016 às 4:31
[fotografo]Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/fotografo][/caption]Recorrentemente envolvido em polêmicas, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) aproveitou a morte de Fidel Castro (1926-2016) para causar alvoroço nas redes sociais, neste sábado (26), ao celebrar a passagem do líder cubano. Com um vídeo gravado de dentro de um carro, Bolsonaro dá "bom dia" aos internautas e, em seguida, dispara:
"Seu irmão [Raúl Castro] anuncia a cremação do corpo para logo mais. Cremar por que, Raúl, se ele já está ardendo nas profundezas do inferno?", provocou o parlamentar, capitão do Exército entre 1979 e 1981, quando a Guerra Fria polarizava o mundo entre capitalistas, com os Estados Unidos à frente, e comunistas, capitaneados pela então União Soviética (cuja dissolução resultou na separação da Rússia de outros países). Naquela época, a Cuba de Fidel era financiada pelos soviéticos e representavam uma ameaça à hegemonia dos EUA nas Américas.
Assista ao vídeo:
[video player="youtube" largura="440" altura="360"]8t1bU1o3o0c[/video]
Militar como Fidel, Bolsonaro é um dos principais críticos do regime socialista ainda em curso na ilha caribenha, desde 2008 sob o comando de Raúl Castro, irmão do "El Comandante". Na sequência do vídeo, ele volta sua artilharia para partidos adversários na Câmara.
"Fidel Castro, um grande exterminador de liberdades e promotor da miséria do mundo todo, certamente terá ao lado de ídolos do PT, PCdoB e Psol uma estadia eterna nas profundezas do inferno", acrescentou o deputado, réu no Supremo Tribunal Federal por apologia ao crime de estupro.
Em 9 de novembro, o Conselho de Ética da Câmara rejeitou o processo aberto contra o deputado por apologia ao crime de tortura durante a votação da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Na ocasião, Bolsonaro, ao proferir seu voto, homenageou o coronel do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015. Ustra é formalmente declarado torturador pela Justiça brasileira e, segundo relatos, foi um dos mais cruéis agentes da ditadura militar (1964-1985).
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