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Congresso em Foco
18/6/2016 11:24
 [fotografo]Tânia Rêgo/ABr[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pagamentos de propina ao PT eram feitos muitas vezes sob ameaça contra empresários. Segundo o procurador-geral, o ex-ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, intimidava empresas a doarem para o partido sob pena de interrupção de contratos com o governo federal. Edinho foi tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, em 2014. Ele nega as acusações.
Ao pedir a transferência do inquérito do ex-ministro para a Justiça Federal em Curitiba, Janot afirmou que as irregularidades envolvendo o petista não se restringiam à Petrobras. "Em verdade, o pedido de pagamento para auxílio financeiro ao Partido dos Trabalhadores, notadamente para o custeio oficial e não oficial (caixa 2) das campanhas eleitorais, muitas vezes mediante ameaças de cessação das facilidades proporcionadas ao núcleo econômico pelos núcleos político e administrativo da organização criminosa, revelamse como medida habitual, institucionalizada e centralizada, em parte, na pessoa de Edson Antônio Edinho da Silva, consoante se depreende dos indícios apresentados acima. Tais facilidades proporcionadas ao núcleo econômico ocorriam inclusive em contratos com a Petrobras - embora não se limitassem a estes", escreveu.
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, determinou o envio dos autos para o juiz Sergio Moro porque Edinho Silva perdeu a prerrogativa de ser julgado na mais alta corte do país desde que deixou o ministério.
De acordo com o delator Ricardo Pessoa, ex-presidente da UTC Engenharia, o ex-tesoureiro da campanha de Dilma lhe cobrou R$ 20 milhões para a reeleição da presidente afastada em troca da manutenção de "facilidades contratuais" com o governo. Após negociação, o valor foi reduzido a R$ 5 milhões, afirmou. O nome de Edinho também aparece em mensagens apreendidas nos celulares do dono da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
"Cumpre ainda destacar que Edinho Silva, em mensagem encaminhada para Leo Pinheiro em 08/08/2014, encaminha, ao que tudo indica, cronograma de pagamentos a cargo da OAS para custar campanhas eleitorais", escreveu Janot.
Em nota, o ex-ministro e ex-tesoureiro negou envolvimento em irregularidades. "Sou favorável à apuração de todos os fatos com relação à minha atuação na campanha de Dilma Rousseff em 2014. Sempre agi de maneira ética, correta e dentro da legalidade. Criou-se uma tese de que todas as doações à campanha de Dilma são ilegais, enquanto que as doações feitas pelos mesmos doadores aos demais candidatos são legais. Jamais pressionei ou ameacei empresários. Todas as contribuições realizadas à campanha de Dilma em 2014 foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. As contas foram todas aprovadas por unanimidade pelos ministros do TSE", rebateu.
[fotografo]Tânia Rêgo/ABr[/fotografo][/caption]O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou em manifestação enviada ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pagamentos de propina ao PT eram feitos muitas vezes sob ameaça contra empresários. Segundo o procurador-geral, o ex-ministro Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social, intimidava empresas a doarem para o partido sob pena de interrupção de contratos com o governo federal. Edinho foi tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição, em 2014. Ele nega as acusações.
Ao pedir a transferência do inquérito do ex-ministro para a Justiça Federal em Curitiba, Janot afirmou que as irregularidades envolvendo o petista não se restringiam à Petrobras. "Em verdade, o pedido de pagamento para auxílio financeiro ao Partido dos Trabalhadores, notadamente para o custeio oficial e não oficial (caixa 2) das campanhas eleitorais, muitas vezes mediante ameaças de cessação das facilidades proporcionadas ao núcleo econômico pelos núcleos político e administrativo da organização criminosa, revelamse como medida habitual, institucionalizada e centralizada, em parte, na pessoa de Edson Antônio Edinho da Silva, consoante se depreende dos indícios apresentados acima. Tais facilidades proporcionadas ao núcleo econômico ocorriam inclusive em contratos com a Petrobras - embora não se limitassem a estes", escreveu.
O ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, determinou o envio dos autos para o juiz Sergio Moro porque Edinho Silva perdeu a prerrogativa de ser julgado na mais alta corte do país desde que deixou o ministério.
De acordo com o delator Ricardo Pessoa, ex-presidente da UTC Engenharia, o ex-tesoureiro da campanha de Dilma lhe cobrou R$ 20 milhões para a reeleição da presidente afastada em troca da manutenção de "facilidades contratuais" com o governo. Após negociação, o valor foi reduzido a R$ 5 milhões, afirmou. O nome de Edinho também aparece em mensagens apreendidas nos celulares do dono da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro.
"Cumpre ainda destacar que Edinho Silva, em mensagem encaminhada para Leo Pinheiro em 08/08/2014, encaminha, ao que tudo indica, cronograma de pagamentos a cargo da OAS para custar campanhas eleitorais", escreveu Janot.
Em nota, o ex-ministro e ex-tesoureiro negou envolvimento em irregularidades. "Sou favorável à apuração de todos os fatos com relação à minha atuação na campanha de Dilma Rousseff em 2014. Sempre agi de maneira ética, correta e dentro da legalidade. Criou-se uma tese de que todas as doações à campanha de Dilma são ilegais, enquanto que as doações feitas pelos mesmos doadores aos demais candidatos são legais. Jamais pressionei ou ameacei empresários. Todas as contribuições realizadas à campanha de Dilma em 2014 foram declaradas ao Tribunal Superior Eleitoral. As contas foram todas aprovadas por unanimidade pelos ministros do TSE", rebateu.Tags
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