Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
31/3/2016 9:55
[fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]O Ministério da Educação e o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) foram as áreas mais afetadas pelo corte adicional de R$ 21,2 bilhões anunciado na semana passada pelo governo. Ao todo, foram contingenciados R$ 13,9 bilhões dos dois segmentos. Quem mais sofreu foi a Educação.
Em fevereiro, a pasta da Educação já havia sofrido um corte de R$ 2,216 bilhões. E os gastos do governo com o PAC reduziram R$ 4,23 bilhões.
Na quarta-feira (30), em edição extraordinária, o governo publicou o detalhamento do novo contingenciamento (bloqueio de verbas) por órgão público, que voltou a interferir principalmente nos gastos da Educação e do Programa de Aceleração do Crescimento.
Segundo o novo decreto de programação orçamentária, o Ministério da Educação perdeu R$ 4,27 bilhões. O limite de despesas discricionárias (não obrigatórias) foi reduzido de R$ 34,43 bilhões para R$ 30,16 bilhões.
Em segundo lugar estão as despesas do PAC, que tiveram corte de R$ 3,21 bilhões, passando de R$ 26,49 bilhões para R$ 23,28 bilhões. Em fevereiro, os gastos com as obras do programa haviam sido reduzidos em R$ 4,23 bilhões
Completam a lista dos cortes os ministérios da Defesa, que teve o limite de gastos não obrigatórios reduzido em R$ 2,83 bilhões, da Saúde (R$ 2,37 bilhões), de Minas e Energia (2,15 bilhões), da Ciência e Tecnologia (R$ 1 bilhão), do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (R$ 852 milhões) e da Fazenda (R$ 847 milhões).
Anunciado no último dia 22, o contingenciamento adicional foi necessário para fazer o governo cumprir a meta de superávit primário - economia para pagar os juros da dívida pública - de R$ 24 bilhões para o Governo Central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) estipulada no Orçamento deste ano. Somado ao corte de R$ 23,4 bilhões anunciados em fevereiro, o bloqueio total de verbas chega a R$ 44,6 bilhões.
Por causa da dificuldade em cumprir a meta fiscal mesmo com os novos cortes, o governo enviou na segunda-feira (28) ao Congresso projeto para alterar a Lei de Diretrizes Orçamentárias e permitir um déficit primário de R$ 96,7 bilhões em 2016. O resultado negativo poderá chegar a R$ 102,7 bilhões com a renegociação da dívida dos estados e do Distrito Federal com a União.
Com informações da Agência Brasil
Mais sobre Economia BrasileiraTags
Temas
Congresso Nacional
Davi quer identificar autores de ataques "Congresso inimigo do povo"
Voto Restrito
Crimes contra democracia
Zé Trovão quer revogar crime de golpe e ataque ao processo eleitoral