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Congresso em Foco
3/12/2015 | Atualizado às 23:16
[fotografo]Alex Ferreira/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]O primeiro-secretário da Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), leu em plenário o conjunto de documentos relativos ao pedido de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, posto em andamento ontem (2) pelo presidente da Casa, Eduardo Cunha (PDMB-RJ). A denúncia contra a petista é assinada pelos juristas Hélio Bicudo, Miguel Reale Júnior e Janaína Paschoal e foi protocolada em outubro, com base em suposto crime de responsabilidade de Dilma em relação à Lei Orçamentária.
A leitura de plenário é o primeiro passo formal da tramitação da peça acusatória que pede a cassação da presidente. Ontem (quarta, 2), Cunha apenas executou o ato de ofício, administrativamente, de encaminhar a deliberação ao conjunto de deputados. O rito burocrático teve início horas depois de o deputado saber que o PT votaria pela continuidade do processo que pode levar ao fim de seu mandato no Conselho de Ética da Câmara. Investigado pela Operação Lava Jato, com denúncia formalizada no Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República, Cunha é acusado de ter mentido aos pares em março, na CPI da Petrobras.
Citado por quatro delatores como beneficiário do esquema de corrupção na Petrobras, o deputado é acusado de manter na Suíça contas bancárias não declaradas às autoridades brasileiras com o propósito de receber propina. Durante o depoimento à comissão de inquérito, ele negou ter contas no exterior. Mentir a uma CPI configura quebra de decoro. Mas esta não foi a única contradição de Cunha em seu depoimento, como mostrou o Congresso em Foco.
Parecer
Depois da tarefa executada por Mansur, teve início a leitura sobre a decisão de Cunha sobre o início do processo de afastamento da petista, com base nos argumentos levantados pelos juristas. Segundo aliados, Eduardo Cunha ficou muito irritado com a decisão da bancada do PT de votar pela abertura do processo de cassação no Conselho de Ética. No PT, por outro lado, tanto parlamentares quanto a cúpula partidária concluíram que qualquer proteção ao presidente da Câmara desmoralizaria a agremiação de uma vez por todas, além de dar margem para o deputado peemedebista no futuro voltar com a "chantagem do impeachment" sempre que se visse em dificuldades.
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