Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
3/6/2020 | Atualizado 10/10/2021 às 17:35
![Delivery de comida [fotografo] Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil[/fotografo] Delivery de comida [fotografo] Marcelo Casal Jr/ Agência Brasil[/fotografo]](https://static.congressoemfoco.com.br/2020/04/delivery_de_comidaabr_20032000136.jpg) 
 
 Esse projeto de lei é uma ameaça real para a economia digital pelo fato de grande parte das empresas do setor serem startups e recém inseridas no mercado. Entretanto, a tendência do intervencionismo por parte do Estado passou a ameaçar também outros setores. Com as mesmas nobres intenções, há quem fale, no Congresso Nacional, em tabelar a mensalidade de escolas e até mesmo os juros do cartão de crédito. As consequências muitas vezes acabam sendo esquecidas: falência de escolas, demissão de professores, limitação do crédito e escassez de empréstimos na praça.
As instituições já reconhecem o dano colateral que tais proposições podem causar. A Câmara dos Deputados e a bancada do partido Novo mobilizaram-se contra o PL 1.179/20. A frente de deputados liberais, convictos de que o caminho para a geração de emprego e renda é a liberdade, está igualmente alerta.
As associações empresariais de seus respectivos setores estão aí para promover o intermédio e o diálogo de seus associados com o Poder Público. E a mensagem é clara: intervenções e tabelamentos de preço podem gerar consequências ainda piores do que aquilo que se esperava inicialmente enfrentar. O próprio Cade - Conselho Administrativo da Defesa Econômica - já reconheceu o perigo que esse projeto de lei oferece para a sociedade brasileira. E agora?
Agora, é hora de Montesquieu entrar em campo! Se ao Poder Legislativo compete a aprovação de leis, ao Poder Executivo cabe a prerrogativa de veto. Pesos e contrapesos na prática devem funcionar agora. Pois então, façamos deste texto um apelo ao presidente Jair Bolsonaro: o artigo 17 do PL 1.179/20 precisa ser vetado. O século 21 não tem mais espaço para ideias já comprovadamente falidas.
O tabelamento de preços, o congelamento de taxas e a redução compulsória de repasses precisam ser julgados não por suas intenções, mas sim por seus resultados. E os resultados são péssimos - como nos fazem lembrar os antigos fiscais do Sarney.
*Vinicius Poit é deputado federal pelo Partido Novo. É formado em Administração de Empresas na FGV e pós-graduado em Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching. Embaixador do Brazil Lab e mentor da Endeavor.
**André Bolini é formado em Administração de Empresas pela FGV e cursa Direito pela USP. É especialista do Instituto Millenium para defesa de liberdades econômicas e individuais.
> Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país
Esse projeto de lei é uma ameaça real para a economia digital pelo fato de grande parte das empresas do setor serem startups e recém inseridas no mercado. Entretanto, a tendência do intervencionismo por parte do Estado passou a ameaçar também outros setores. Com as mesmas nobres intenções, há quem fale, no Congresso Nacional, em tabelar a mensalidade de escolas e até mesmo os juros do cartão de crédito. As consequências muitas vezes acabam sendo esquecidas: falência de escolas, demissão de professores, limitação do crédito e escassez de empréstimos na praça.
As instituições já reconhecem o dano colateral que tais proposições podem causar. A Câmara dos Deputados e a bancada do partido Novo mobilizaram-se contra o PL 1.179/20. A frente de deputados liberais, convictos de que o caminho para a geração de emprego e renda é a liberdade, está igualmente alerta.
As associações empresariais de seus respectivos setores estão aí para promover o intermédio e o diálogo de seus associados com o Poder Público. E a mensagem é clara: intervenções e tabelamentos de preço podem gerar consequências ainda piores do que aquilo que se esperava inicialmente enfrentar. O próprio Cade - Conselho Administrativo da Defesa Econômica - já reconheceu o perigo que esse projeto de lei oferece para a sociedade brasileira. E agora?
Agora, é hora de Montesquieu entrar em campo! Se ao Poder Legislativo compete a aprovação de leis, ao Poder Executivo cabe a prerrogativa de veto. Pesos e contrapesos na prática devem funcionar agora. Pois então, façamos deste texto um apelo ao presidente Jair Bolsonaro: o artigo 17 do PL 1.179/20 precisa ser vetado. O século 21 não tem mais espaço para ideias já comprovadamente falidas.
O tabelamento de preços, o congelamento de taxas e a redução compulsória de repasses precisam ser julgados não por suas intenções, mas sim por seus resultados. E os resultados são péssimos - como nos fazem lembrar os antigos fiscais do Sarney.
*Vinicius Poit é deputado federal pelo Partido Novo. É formado em Administração de Empresas na FGV e pós-graduado em Coaching, pela Sociedade Brasileira de Coaching. Embaixador do Brazil Lab e mentor da Endeavor.
**André Bolini é formado em Administração de Empresas pela FGV e cursa Direito pela USP. É especialista do Instituto Millenium para defesa de liberdades econômicas e individuais.
> Cadastre-se e acesse de graça, por 30 dias, o melhor conteúdo político premium do país 
 

Tags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas