Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Reforma tributária do governo frustra o Congresso
[Erro-Front-CONG-API]: Erro ao chamar a api CMS_NOVO.

{ "datacode": "BANNER", "exhibitionresource": "NOTICIA_LEITURA", "assettype": "NO", "articlekey": 44877, "showDelay": true, "context": "{\"positioncode\":\"Leitura_Noticias_cima\",\"assettype\":\"NO\",\"articlekey\":44877}" }

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Reforma tributária do governo frustra o Congresso

Congresso em Foco

19/11/2019 | Atualizado às 11:41

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

[fotografo] Arquivo/Agência Câmara [fotografo]

[fotografo] Arquivo/Agência Câmara [fotografo]
A estratégia do governo de fatiar a reforma tributária frustrou o Congresso. Quem esperava o envio de uma proposta ampla recebeu com descrença o anúncio feito pelo secretário da Receita Federal de que a reforma será feita por fases, começando pela fusão do PIS/Cofins em apenas uma única alíquota. O pior sinal para o Executivo veio da reação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), principal avalista do governo para aprovar qualquer proposição no Congresso. Maia já avisou que a unificação dos dois tributos, tentada há dois anos pelo ex-presidente Michel Temer, não tem chance de prosperar na Casa. > Discussão sobre reforma tributária fica para 2020, diz líder do governo A mudança enfrenta resistência principalmente do setor de serviços, o mais prejudicado com a eventual elevação do imposto. O fatiamento não é o único incômodo causado a parlamentares pelo governo na discussão da reforma tributária. Eles também reclamam das sucessivas idas e vindas da equipe econômica e da demora na tomada de uma decisão. O governo já havia sinalizado que não enviaria mais projetos ao Legislativo, mas apenas sugestões que se somariam aos textos em discussão no Congresso. À espera de um sinal verde da equipe econômica, a Câmara e o Senado seguraram a votação da reforma. Autor da proposta em tramitação no Senado, o ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) avalia que o governo erra ao deixar escapar a oportunidade de propor uma ampla reformulação do sistema tributário. "A experiência de reforma fatiada nos últimos 30 anos não foi boa. Complicaram e fizeram o sistema tributário brasileiro se tornar o 184º em 190 países, segundo relatório do Banco Mundial", disse Hauly ao Congresso em Foco. "Abrir quatro campos de guerrilha fragiliza muito o governo. Tinha de ser com um tiro só", complementou o ex-deputado, que fez 247 palestras nos últimos dois anos sobre a reforma tributária. O relatório sobre a PEC dele está pronto para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Em entrevista ao Estadão, o secretário da Receita, José Barroso Tostes Neto, afirmou que o governo deve enviar ao Congresso ainda este ano um projeto de lei de unificação do PIS/Cofins. As demais propostas serão entregues somente ano que vem: a segunda etapa seria uma mudança no IPI. A terceira, a reformulação do Imposto de Renda; e a quarta, a desoneração da folha de salários das empresas. Para Hauly, fundir PIS e Cofins, em vez de resolver, pode agravar o caos tributário. "O governo fala em unificar dois impostos. Tem de simplificar tudo. A proposta da Câmara mexe com cinco e a nossa, com nove. Qualquer mexida em tributo isoladamente causa grande apreensão", observa. Rodrigo Maia defende a aprovação da PEC do líder e presidente do MDB, Baleia Rossi (SP), que prevê a fusão de cinco impostos. Concebida pelo economista Bernard Appy, a proposta é relatada pelo deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB). Aguinaldo segurou a apresentação de seu relatório no aguardo de um posicionamento do governo, que chegou só agora, faltando cinco semanas para o fim do ano legislativo. O secretário da Receita diz que o primeiro projeto da reforma tributária deve ser entregue até o fim da próxima semana ao Congresso. A grande dúvida agora é saber se Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), vão aceitar a estratégia do governo ou priorizar a reforma do próprio Parlamento. Uma comissão mista, formada por deputados e senadores, deve ser formada no início do próximo ano para debater o assunto. > Congresso promulga reforma da Previdência de olho na pauta econômica
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

Receita Federal Banco Mundial CCJ Reforma tributária PIS Cofins Rodrigo Maia luiz carlos hauly Davi Alcolumbre Baleia Rossi bernard appy José Barroso Tostes Neto

Temas

Economia Governo Congresso

LEIA MAIS

AJUSTE FISCAL

Como o governo pretende levantar R$ 35 bi com o petróleo

Congresso

Vice-líder do governo elogia Hugo no combate ao aumento do IOF

INQUÉRITO

Lindbergh pede abertura de investigação na PF contra Filipe Barros

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

SUGESTÃO AO CONGRESSO

Reforma administrativa deve começar pelos supersalários, diz Haddad

2

INQUÉRITO

Lindbergh pede abertura de investigação na PF contra Filipe Barros

3

Câmara

Nikolas diz que notícias sobre prisão de primo tentam desgastar imagem

4

ECONOMIA

Haddad quer calibrar IOF e retomar reformas estruturais no Congresso

5

BEBÊ REBORN

Eduardo Paes veta criação do Dia da Cegonha Reborn: "não dá"

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES