Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
24/6/2016 | Atualizado às 18:18
[fotografo]Reprodução[/fotografo][/caption]A Polícia Civil do Distrito Federal e o Ministério Público (MPDFT) ampliaram a investigação de um ato de intolerância considerado homofóbico e racista realizado na última sexta-feira (17) nas dependências da Universidade de Brasília (UnB). Pelo menos 30 pessoas fizeram parte de um grupo que insultou e xingou alunos da universidade da federal. Bombas caseiras e hastes de bandeiras foram levadas como armas de ataque, mas apenas as primeiras foram utilizadas.
O grupo escolheu o Instituto Central de Ciências (ICC) da UnB para promover o ato. Os manifestantes entraram na universidade chamando os estudantes de "vagabundos", "maconheiros", "parasitas" e "gays safados". Os registros das conversas mostram que eles são defensores do deputado Jair Bolsonaro (PSC/RJ) - que ontem (terça, 21) se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por incitação ao crime de estupro. No dia do ato, o rosto e o nome do parlamentar estampavam também camisetas dos participantes.
Nesta semana, mais elementos do ato vieram a público quando o coletivo de comunicação Mídia Ninja divulgou áudios e conversas de membros de grupos de extrema direita que pregam violência contra estudantes. Nas gravações, pessoas não identificadas chegam a falar em uso de bombas, máquina de choque e violência física.
Desde as agressões que ocorreram no dia 17, representantes do Ministério Público trabalham com policiais civis do Distrito Federal na solução do caso. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Intolerância (Decrin) abriu inquérito, no dia 20, para investigar o caso.
A conclusão das apurações deve sair em 30 dias. A delegada Glaucia Cristina da Silva explica que áudios e mensagens de celular divulgados pelo coletivo de comunicação serão anexados ao inquérito.
A delegada explica que o fato de os suspeitos aparecerem nas gravações sem qualquer máscara vai colaborar com a velocidade da investigações. "Aparecem poucos nas imagens, mas sabemos que há mais pessoas envolvidas e que articulam esse tipo de manifestação".
Com informações da Agência Brasil
Mais sobre violência
Mais sobre direitos humanosTags
DEFESA DA ADVOCACIA
OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios
AGENDA DO SENADO
Pauta do Senado tem isenção do IR e proteção a direitos sociais
TENTATIVA DE GOLPE
STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação
AGENDA DA CÂMARA
Semana na Câmara tem pauta voltada à segurança pública e COP30