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'Não queria estar na pele de Dilma', diz ministro do STF

Congresso em Foco

5/7/2015 | Atualizado às 9:54

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[caption id="attachment_200839" align="alignleft" width="360" caption="Ministro demonstra preocupação com futuro político do país"][fotografo]Agência Brasil[/fotografo][/caption]Há 25 anos julgando causas as mais diversas no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Marco Aurélio concedeu entrevista ao jornal Correio Braziliense e falou sobre crise política ("muitíssimo séria", disse), experiência com a toga, Lava Jato, decepção com o PT, PEC da Bengala. E de mandioca. Instado a dizer se gostou da comparação que a presidenta Dilma Rousseff fez entre os atuais delatores de investigações e os presos da ditadura, que precisavam mentir sob tortura, o magistrado lembrou de outro discurso da petista - em 23 de junho, no discurso de abertura dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, quando ela fez uma saudação à mandioca como alimento ancestral. Marco Aurélio disse que tem o tubérculo plantado em casa e que convidaria Dilma, que estaria "abandonada". "Prefiro a ênfase que ela deu à mandioca. Sabe que eu gosto muito de uma mandioca? Tenho plantada em casa. E é maravilhosa, é muda da Embrapa. É uma mandioca muito boa. A Dilma nunca comeu mandioca aqui em casa", disse o ministro. "O senhor a convidaria?", quiseram saber as interlocutoras Ana Dubeaux, Ana Maria Campos e Denise Rothenburg, que assinam a entrevista. "Convidaria. Eu não queria estar na pele da presidente. Isolada do jeito que ela está e envolvida pelo sistema. Eu a tenho como uma pessoa honesta", acrescentou Marco Aurélio. O ministro diz acreditar que, na solidão presidencial, Dilma foi abandonada pelo próprio partido, e agora tem de lidar com as afrontas dos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), hoje em dia adversários declarados do PT. "Ouvi outro dia um político muito experiente [Cunha] falar em algo que não é da nossa cultura: parlamentarismo. E o primeiro ministro seria, já com um poder maior do que tem agora, o vice-presidente Michel Temer. Agora, três anos e cinco meses com o governo precisando adotar medidas antipáticas. Não sei qual é a solução", observou o ministro. Quando as jornalistas comentaram sobre a "grande pergunta" do mensalão, se o ex-presidente Lula sabia de tudo, e estenderam a questão a Dilma e seu nível de conhecimento sobre o petrolão, Marco Aurélio foi diplomático. "Não posso subestimar a inteligência alheia. Não posso conceber que uma pessoa que chegue a um cargo como o de presidente da República permaneça alheia ao que está ocorrendo", sentenciou o magistrado, com a ressalva de que não diz que Dilma é desonesta ou "tenha tido vantagem pessoal" nos desvios de corrupção na Petrobras. Confira a íntegra da entrevista Mais sobre Marco Aurélio Mello Mais sobre Operação Lava Jato
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