Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Renan quer controle extra sobre política fiscal do governo

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Renan quer controle extra sobre política fiscal do governo

Congresso em Foco

25/6/2015 | Atualizado 26/6/2015 às 20:48

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_199751" align="alignleft" width="300" caption="Senador cita pedaladas fiscais e volta a criticar ajuste de Dilma"]Renan Calheiros" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/06/Renan-Calheiros3.jpg" alt="" width="300" height="270" />[fotografo]Jonas Pereira/Agência Senado[/fotografo][/caption]O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deixou seu assento na Mesa Diretora nesta quinta-feira (25) e, em discurso na tribuna do Plenário, anunciou mais um passo em sua tentativa de criar a Autoridade Fiscal Independente (AFI), colegiado que serviria como instância autônoma de fiscalização de gastos públicos e questões orçamentárias. O peemedebista apresentou proposta de emenda à Constituição (PEC) com esse objetivo e, no pronunciamento, pediu apoio aos colegas "para o aperfeiçoamento desse marco jurídico dos orçamentos públicos e da gestão fiscal". O senador iniciou seu discurso com críticas ao atual modelo de gestão de recursos públicos. Mencionando o atual momento econômico, Renan voltou a atacar as medidas de ajuste fiscal executadas pelo governo ("Não podemos simplesmente adotar uma vacina que, em vez de estabilizar o paciente, acelere o óbito"). "As medidas de elevação de tributos, de tarifaços, de redução de incentivos à produção e de eliminação de direitos sociais, como já estamos vendo, são insuficientes. O ajuste, com o fim das desonerações da folha, sem dúvida nenhuma, vai estimular o desemprego em massa e se tornará, na prática, um desajuste social", fustigou Renan. Por meio da PEC, Renan pretende acrescentar o artigo 166-A à Constituição, conferindo à AFI, "no âmbito do Congresso Nacional", a prerrogativa de monitoramento e avaliação da política fiscal, com diversas finalidades elencadas no texto. Ele ressaltou, no entanto, que o órgão não vai representar conflito com as atribuições do Tribunal de Contas da União (TCU) nem com os próprios departamentos do Executivo. "É bom dizer que a autoridade fiscal independente não irá impedir o Poder Executivo de conduzir a sua política de tributação e de gastos públicos. Em outras palavras, não cabe à autoridade fiscal independente, portanto, cortar ou alterar determinada despesa pública", garantiu. Entre as funções da AFI está a de "blindar a estabilidade fiscal e a qualidade do gasto público contra o voluntarismo e os excessos administrativos na gestão dos recursos públicos", disse o senador. Sua estrutura, continuou, terá modelo semelhante à das agências reguladoras, com regras de transparência. "Além do mais, a autoridade fiscal independente irá identificar se os investimentos em infraestrutura, por exemplo, foram planejados adequadamente", discursou o senador. Pedaladas Com menção indireta à presidenta Dilma Rousseff, ele disse ainda que o colegiado também terá como função inibir "práticas contábeis permissivas" e funcionaria como um "freio nas pedaladas governamentais" - manobras do governo para melhorar artificialmente as contas públicas, apelidadas de pedaladas fiscais. Na semana passada, o TCU deu prazo de 30 dias para que Dilma explique as manobras sob risco de rejeitar as contas do governo relativas a 2014. Setores da oposição apostam na responsabilização da presidente por parte do tribunal e, consequentemente, na fundamentação necessária para pedir o impeachment da petista. Em um dos apartes que recebeu em plenário, Renan ouviu José Serra (PSDB-SP) dizer que a autoridade fiscal, embora independente, não terá caráter normativo ou deliberativo. Para o tucano, a eventual criação do órgão terá sido algo "revolucionário". "Quase todos os membros da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] têm essa autoridade ou esse instituto fiscal independente. Sua finalidade não é impor, é persuadir através do conhecimento daquilo que acontece. Eu, particularmente, considero revolucionário que, no Brasil, se saiba o que vai custar, quanto, qual é o critério, por exemplo, para dizer o que é gasto em saúde, os critérios que estão por trás do superávit primário. Muitas vezes, o governo apresenta, depois faz sua revisão", aparteou Serra. A PEC de Renan fixa mandato de quatro anos para o diretor-geral da AFI, que deve ter entre 35 e 75 anos. A nomeação para o posto será responsabilidade do presidente do Congresso (e do Senado, ou seja, a tarefa caberia ao próprio Renan), mediante apresentação de lista tríplice a ser apresentada por uma comissão mista permanente (deputados e senadores). Não será admitida a recondução ao cargo.   Mais sobre pedaladas fiscais Mais sobre gastos públicos Mais sobre orçamento
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures Senado orçamento gastos públicos economia brasileira economia Renan Calheiros política fiscal renan josé serra PEC gestão pública Executivo OCDE ajuste fiscal Proposta de Emenda à Constituição pedaladas fiscais Autoridade Fiscal Independente AFI

Temas

Reportagem Governo

LEIA MAIS

Deputado batiza de Cristiano Araújo projeto para detector de cinto de segurança

Tribunal Regional Federal nega habeas corpus em favor de Lula

Seis executivos se tornam réus no processo do cartel do Metrô de SP

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Projeto de lei

Zucco quer proibir artistas de promover ou criticar autoridades

2

Bebida Adulteradas

Governo emite alerta sobre metanol presente em bebidas adulteradas

3

Denúncia

"Petista não é bem-vindo": deputado aciona MP por cartaz em comércio

4

Boletim Focus

Mercado reduz projeção da inflação para 2025 e 2026

5

SENADO

Reforma tributária: relator aceita ao menos 3 de 195 emendas

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES