Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
12/1/2015 | Atualizado 14/1/2015 às 9:10
 [fotografo]Lula Marques/Fotos Públicas[/fotografo][/caption]A presidenta Dilma Rousseff decidiu hoje (segunda, 12) cancelar sua participação no Fórum Econômico Mundial, encontro anual realizado em Davos (Suíça), devido ao cenário político-econômico nacional e à proximidade da eleição para as duas Casas do Legislativo (Câmara e Senado), nos primeiros dias de fevereiro. A viagem da comitiva presidencial ao evento, a ser realizado entre 21 e 24 de janeiro, consumiria uma ausência do país considerada excessivamente prolongada ante à importância do momento, segundo relato de um interlocutor governista à Agência Estado.
A decisão também leva em conta que medidas impopulares estão em curso para a reorganização das contas públicas, conforme já anunciou a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Tais medidas têm de ser aprovadas pelo Congresso e, na visão do governo, a permanência de Dilma no Brasil seria aconselhável como forma de tentar evitar turbulência entre os parlamentares. Assim, o Brasil colocará em xeque a tarefa de, ao menos por meio da figura de sua chefe de Estado, recuperar em Davos a credibilidade econômica e impedir a perda de grau de investimento aferido por agências de classificação de risco.
Além disso, informa a Agência Estado, janeiro é um mês de agenda cheia para Dilma: posse do presidente reeleito da Bolívia, Evo Morales (no próximo dia 22) e 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em São José, Costa Rica (entre os dias 28 e 29), viagens separadas pela primeira reunião ministerial do segundo mandato, marcada para o próximo dia 27. Os três compromissos estão confirmados.
Tais compromissos acumulados em um único mês, em meio às movimentações em torno dos comandos de Câmara e Senado, avaliam auxiliares de Dilma, poderiam tirar do Planalto o foco necessário sobre a base aliada em um momento-chave - em que pese um cenário com o PMDB, principal aliado do governo, tentando manter as Presidências das duas Casas, deixando o PT fora do páreo. Assim, a presidenta decidiu manter apenas as viagens pela América Latina, de forma a prestigiar eventos importantes na Bolívia e na Costa Rica sem se afastar muito do país, o que aconteceria caso fosse à Suíça.
"Querem me colocar para viajar", reclamou Dilma, informa a Agência Estado, considerando que o momento é de mais preocupação com política do que com economia. A montagem do segundo escalão do governo e a substituição de ministros já empossados são demonstração disso, diz o veículo paulista, que lembra ainda a reunião que Dilma terá com os presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Brasil, respectivamente Luciano Coutinho e Aldemir Bendine. Em pauta, a ser discutida no Planalto na próxima quarta-feira (14), a sucessão no comando dessas duas instituições.
Mais sobre eleições da Mesa
[fotografo]Lula Marques/Fotos Públicas[/fotografo][/caption]A presidenta Dilma Rousseff decidiu hoje (segunda, 12) cancelar sua participação no Fórum Econômico Mundial, encontro anual realizado em Davos (Suíça), devido ao cenário político-econômico nacional e à proximidade da eleição para as duas Casas do Legislativo (Câmara e Senado), nos primeiros dias de fevereiro. A viagem da comitiva presidencial ao evento, a ser realizado entre 21 e 24 de janeiro, consumiria uma ausência do país considerada excessivamente prolongada ante à importância do momento, segundo relato de um interlocutor governista à Agência Estado.
A decisão também leva em conta que medidas impopulares estão em curso para a reorganização das contas públicas, conforme já anunciou a equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Tais medidas têm de ser aprovadas pelo Congresso e, na visão do governo, a permanência de Dilma no Brasil seria aconselhável como forma de tentar evitar turbulência entre os parlamentares. Assim, o Brasil colocará em xeque a tarefa de, ao menos por meio da figura de sua chefe de Estado, recuperar em Davos a credibilidade econômica e impedir a perda de grau de investimento aferido por agências de classificação de risco.
Além disso, informa a Agência Estado, janeiro é um mês de agenda cheia para Dilma: posse do presidente reeleito da Bolívia, Evo Morales (no próximo dia 22) e 3ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos, em São José, Costa Rica (entre os dias 28 e 29), viagens separadas pela primeira reunião ministerial do segundo mandato, marcada para o próximo dia 27. Os três compromissos estão confirmados.
Tais compromissos acumulados em um único mês, em meio às movimentações em torno dos comandos de Câmara e Senado, avaliam auxiliares de Dilma, poderiam tirar do Planalto o foco necessário sobre a base aliada em um momento-chave - em que pese um cenário com o PMDB, principal aliado do governo, tentando manter as Presidências das duas Casas, deixando o PT fora do páreo. Assim, a presidenta decidiu manter apenas as viagens pela América Latina, de forma a prestigiar eventos importantes na Bolívia e na Costa Rica sem se afastar muito do país, o que aconteceria caso fosse à Suíça.
"Querem me colocar para viajar", reclamou Dilma, informa a Agência Estado, considerando que o momento é de mais preocupação com política do que com economia. A montagem do segundo escalão do governo e a substituição de ministros já empossados são demonstração disso, diz o veículo paulista, que lembra ainda a reunião que Dilma terá com os presidentes do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e do Banco do Brasil, respectivamente Luciano Coutinho e Aldemir Bendine. Em pauta, a ser discutida no Planalto na próxima quarta-feira (14), a sucessão no comando dessas duas instituições.
Mais sobre eleições da MesaTags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física