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Congresso em Foco
13/7/2005 4:26
Sônia Mossri |
A maior parte dos funcionários passa o dia coletando informações por intermédio da leitura de jornais, realizando um trabalho considerado de amadores, para espanto dos principais colaboradores do presidente Lula. A ironia é que o PT, que mais cobrou informações sobre a atuação da agência antes de Lula chegar ao Planalto, montará um sistema de inteligência semelhante ao do antigo Serviço Nacional de Informações (SNI), extinto no governo Collor. Ao contrário do SNI, porém, a nova estrutura será completamente desmilitarizada. O pacote de reestruturação da Abin incluirá um plano de carreira para os funcionários. Além disso, será lançado concurso público para seleção de novos agentes. A Abin terá ainda um órgão específico para controlar e garantir que as operações em andamento estejam de acordo com a lei. Isso se baseia na agência canadense de inteligência, a Canadian Security Intelligence Service (CSIS). No Canadá, a CSIS possui dois órgãos fiscalizadores: um comitê de análise, o Security Intelligence Review Comittee, e um procurador geral. O projeto de mudanças na Abin deverá contar com estrutura semelhante. Atualmente, a Abin está sob o controle do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo general-de-exército Jorge Armando Félix. Setores do governo defendem que a agência seja transferida para o Gabinete Civil ou seja ligada diretamente ao presidente. Os militares resistem a essa proposta. A nova Abin passará a agir em maior sintonia com os serviços de inteligência da Polícia Federal, Receita Federal e até mesmo os serviços de informação das Forças Armadas. |
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