Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Desigualdade social como causa da violência

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Desigualdade social como causa da violência

Congresso em Foco

1/6/2014 | Atualizado 2/6/2014 às 16:51

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
Vitor Paulo * Olhando o tempo da nossa sociedade, é difícil perceber se os valores tradicionais ainda nutrem a imaginação ética de muitos do povo. Ao assistirmos a programas na televisão, somos levados a pensar que criminosos são vítimas e que a violência é culpa da baixa educação e da desigualdade social brasileira. Nunca alguém conseguiu demonstrar como se explica a correlação das causas ideológicas com os efeitos da violência. Parece que a retórica da desigualdade e da baixa educação como causas da violência vai sendo finalmente falseada por algumas reportagens. Matéria publicada pelo Valor Econômico informa que o Brasil nunca esteve tão rico e tão letrado, e que, mesmo assim, a violência nunca esteve tão grande. Os dados apresentados pelo jornal são uma evidência de que os ideólogos terão dificuldades para explicar a violência à luz de suas teorias. Um em cada dez homicídios registrados no mundo ocorre no Brasil. Os mais de 50 mil assassinatos que ocorrem todos os anos no nosso país equivalem à taxa de mortes violentas da República do Congo, que está em guerra há quase duas décadas. A principal insatisfação dos brasileiros é com os serviços públicos. Primeiro, a saúde. Em segundo lugar, a segurança pública, à frente da educação e do emprego. Em Brasília, 85% da população declararam que a principal preocupação é a violência, segundo os resultados da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Brasília é uma cidade com excelente média salarial. Isso atrai muitas pessoas, que aqui chegam e também aumentam o rendimento. Então por que a região do Distrito Federal desponta também na violência se o padrão social é bom? Tomando a capital federal como parâmetro, fica claro que a ideologia da exclusão social como causa da violência está refutada. É preciso considerar outras variáveis para tratar a insegurança. Há uma abordagem que vem da economia. É o cálculo utilitário: o criminoso somente agirá quando o risco do delito é menor do que o ganho que ele terá com o crime. Ou seja, o criminoso faz um cálculo econômico antes de cometer o ato. Com esta visão, o bandido não seria o coitado, que a ideologia dominante continua a impor, mas um empreendedor criminoso. Essa nova abordagem do crime argumenta que o cálculo econômico já estaria assimilado pela mente do criminoso: ele já saberia que a possibilidade de ele ser preso pela polícia é pequena; de ele ser condenado pela Justiça, ainda menor; e de que ele passará um bom período na cadeia é motivo de piada. Com tantos incentivos assim, é impossível que não surjam, cada vez mais, empreendedores do crime. * É deputado pelo PRB do Rio de Janeiro. Mais sobre violência Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

economia violência desigualdade social Fórum Valor Econômico criminosos

Temas

Segurança Pública

LEIA MAIS

Segurança Pública

Comissão aprova reintegração de trechos vetados em lei das polícias

Economia

Investimento em infraestrutura deve crescer 4,2% em 2025, diz CNI

SEGURANÇA PÚBLICA

Câmara aprova aumento de pena para crimes com armas de uso restrito

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

COMÉRCIO

Câmara vota fim da regra que exige acordo para trabalho em feriados

2

Piso Salarial

Comissão da Câmara aprova piso salarial para tradutores e intérpretes

3

GUERRA NO ORIENTE MÉDIO

Grupo de políticos brasileiros tenta sair de Israel pela Jordânia

4

TRÊS PODERES

Entenda as "emendas paralelas" que entraram no radar do STF

5

Agenda

Lula participa de Cúpula do G7 no Canadá

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES