Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
13/4/2018 12:27
 [fotografo]MPF/Divulgação[/fotografo][/caption] 
O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, disse que não há qualquer referência a oferta de contrapartidas para que o caso do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) pudesse ser caracterizado como corrupção ou lavagem de dinheiro.
Em entrevista ao Globo, Luciano afirmou que não havia indícios contra o governador além da suspeita do crime de caixa dois ao justificar sua recomendação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que o caso fosse remetido à Justiça eleitoral, livrando o tucano da Lava Jato.
A relatora, ministra Nancy Andrighi, determinou a remessa dos autos de Alckmin à primeira instância da Justiça eleitoral. Conforme delação da Odebrecht, o ex-governador recebeu R$ 10 milhões da empreiteira em 2010 e 2014.
"A questão é simples. As referências ao então governador Geraldo Alckmin (na delação da Odebrecht) foram no sentido de que teria recebido contribuição para campanhas eleitorais, e tais recursos não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral. A investigação se deu sobre esses fatos. Não havia elementos para ir além disso", disse o vice-procurador ao Globo.
A saída do processo do STJ se deu depois de Alckmin renunciar ao mandato de governador a tempo de se candidatar, conforme exigência da legislação eleitoral, à Presidência da República. "A competência, sendo então governador, era do STJ. Deixando de ser governador, é do juízo eleitoral do lugar onde o fato (declaração de prestação de contas) se deu", continuou o procurador.
Na entrevista, o vice-procurador-geral da República minimizou seu parentesco com outra liderança da oposição, o senador José Agripino (DEM-RN), também investigado na Lava Jato. "Sou testemunha, em várias gestões de PGRs, do modo ético e republicano com que sempre se houve nas relações institucionais." Agripino é réu desde dezembro do ano passado, acusado de receber propina de empreiteira na construção da Arena das Dunas, estádio construído em Natal para a Copa do Mundo de 2014.
[fotografo]MPF/Divulgação[/fotografo][/caption] 
O vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia, disse que não há qualquer referência a oferta de contrapartidas para que o caso do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) pudesse ser caracterizado como corrupção ou lavagem de dinheiro.
Em entrevista ao Globo, Luciano afirmou que não havia indícios contra o governador além da suspeita do crime de caixa dois ao justificar sua recomendação ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que o caso fosse remetido à Justiça eleitoral, livrando o tucano da Lava Jato.
A relatora, ministra Nancy Andrighi, determinou a remessa dos autos de Alckmin à primeira instância da Justiça eleitoral. Conforme delação da Odebrecht, o ex-governador recebeu R$ 10 milhões da empreiteira em 2010 e 2014.
"A questão é simples. As referências ao então governador Geraldo Alckmin (na delação da Odebrecht) foram no sentido de que teria recebido contribuição para campanhas eleitorais, e tais recursos não teriam sido declarados à Justiça Eleitoral. A investigação se deu sobre esses fatos. Não havia elementos para ir além disso", disse o vice-procurador ao Globo.
A saída do processo do STJ se deu depois de Alckmin renunciar ao mandato de governador a tempo de se candidatar, conforme exigência da legislação eleitoral, à Presidência da República. "A competência, sendo então governador, era do STJ. Deixando de ser governador, é do juízo eleitoral do lugar onde o fato (declaração de prestação de contas) se deu", continuou o procurador.
Na entrevista, o vice-procurador-geral da República minimizou seu parentesco com outra liderança da oposição, o senador José Agripino (DEM-RN), também investigado na Lava Jato. "Sou testemunha, em várias gestões de PGRs, do modo ético e republicano com que sempre se houve nas relações institucionais." Agripino é réu desde dezembro do ano passado, acusado de receber propina de empreiteira na construção da Arena das Dunas, estádio construído em Natal para a Copa do Mundo de 2014.
<< Presidente do DEM, senador José Agripino vira réu na Operação Lava Jato << Alckmin escapa da Lava Jato em São Paulo após perder foro privilegiado no STJ << Decisão que livrou Alckmin da Lava Jato abre caminho para Haddad e outros escaparem de operação
Tags
Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos