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Delator diz que propina é 'regra' e pagou R$ 12 milhões a ex-diretor

Congresso em Foco

3/2/2015 | Atualizado às 17:43

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[caption id="attachment_185628" align="alignleft" width="285" caption="Juiz Sergio Moro conduz os depoimentos de um dos inquéritos da Lava Jato"]Sergio Moro" src="https://static.congressoemfoco.com.br/2015/02/MORO.jpg" alt="" width="285" height="270" />[fotografo]Gil Ferreira/Agência CNJ[/fotografo][/caption]O consultor e empresário Júlio Camargo, que assinou acordo de delação premiada no âmbito da Operação Lava Jato, disse ao juiz federal Sergio Moro e a procuradores do Ministério Público Federal que desviou R$ 12 milhões da Petrobras para o ex-diretor Renato Duque e o ex-gerente Pedro Barusco, que teriam exigido o repasse. Segundo Camargo, propinas eram "regra" nos contratos da estatal nos últimos anos, como indicaram as investigações da Polícia Federal. Na ocasião em que a propina foi paga, Camargo atuava na Petrobras como executivo da Toyo Setal. Ele relatou que a propina foi cobrada sobre um contrato de R$ 2,4 bilhões entre a petrolífera e a Toyo, para fornecimento de coque e ácido sulfúrico para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), no município paranaense de Araucária. Ele disse ainda que a praxe, ou a "regra", era o pagamento de propina no valor de 1% sobre os contratos para que o negócio fosse fechado. "Tinha como regra 1%, mas isso aí era muito flexível, e muitas vezes [o valor] era negociado. No meu caso, sempre negociei para menor [valor], nuca para maior", disse Camargo, ao explicar que fechou o negócio com Duque e Barusco em 0,4% do valor dos contratos com a Toyo Setal. No depoimento, Moro e os procuradores quiserem saber o papel das três empresas de Camargo que prestavam serviço para corporações com contratos com a Petrobras. "Havia uma regra do jogo: se o senhor não pagasse propina à área de Engenharia e de Abastecimento, o senhor não teria sucesso ou não obteria seus contratos na Petrobras", explicou o consultor, que admitiu ter atuado na intermediação de dois grandes empreendimentos da Petrobras - o Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, em Itaboraí, e a Repar, mencionada acima. Confira o depoimento em vídeo: [video player="youtube" largura="440" altura="360"]dIieT_7KTrg[/video]   Segundo Camargo, os repasses eram feitos tanto no Brasil quanto no exterior, para evitar rastreamento. As declarações do consultor foram gravadas em vídeo e adicionados a um dos inquéritos da Lava Jato, uma vez que não estão sob segredo de Justiça. Antes dele, depôs às autoridades da operação o executivo da Setal Engenharia Augusto Mendonça. Na mesma linha de Camargo, Mendonça disse que Renato Duque recebia propinas sem que houvesse um intermediador entre ele e as empreiteiras corruptoras. O executivo da Setal disse ainda que Duque ou Barusco indicavam pessoalmente as contas a receber os depósitos de propina. Ao todo, cinco testemunhas de acusação serão ouvidas nesta terça-feira (3) em um dos processos da Lava Jato, entre elas a ex-gerente executiva Venina Velosa da Fonseca, que em dezembro revelou ter alertado a cúpula sobre esquemas de corrupção em curso na petrolífera. Mais sobre a Operação Lava Jato
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