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democracia
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Edson Sardinha
1/1/2025 | Atualizado às 14:19
Desigualdade de gênero e raça
As prefeituras de 727 cidades serão chefiadas por mulheres a partir de 2025, o que corresponde a cerca de 13% dos 5.569 municípios brasileiros. São 64 prefeitas a mais do que em 2020, um aumento de um ponto percentual. Num universo de 102 candidatos no segundo turno, elas eram apenas 15. Apesar de compor maioria no eleitorado brasileiro, as mulheres ainda não conseguiram chegar perto da tão sonhada paridade na representação política.
Quando a análise é sobre a raça dos candidatos mais votados, houve pouca mudança em relação às eleições municipais de 2020. Este ano, quase 66% dos eleitos são brancos, seguidos por 33,6% de pardos e pretos. Em 2020, 67% eram brancos e 32%, negros.
Balanço nas capitais
Nas capitais, o PSD e o MDB comandarão cinco cada. O maior salto, porém, foi dado pelo PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Sem eleger prefeito nessas cidades em 2020, o PL conquistou quatro desta vez. Além de liderar no número de prefeituras, o MDB elegeu o prefeito da maior metrópole brasileira, São Paulo. Ricardo Nunes ganhou como vice em 2020 na chapa do tucano Bruno Covas, falecido em 2021. Desta vez, porém, ele venceu como cabeça de chapa.
Paralelamente, o PSDB continuou seu processo de derretimento. Em 2016, os tucanos alcançaram a vitória em sete capitais. Na eleição seguinte, o número caiu para quatro. O partido não elegeu chefe de Executivo municipal nas sedes estaduais. O mesmo aconteceu com o PDT, que também passou o ano zerado, depois de ter feito quatro prefeitos em 2016.
Um partido que apresentou ligeira recuperação na disputa pelas capitais foi o PT. Em 2016, o partido do presidente Lula elegeu apenas o prefeito de Rio Branco (AC), Marcus Alexandre. Nas eleições de 2020, a situação piorou, sem vencer em qualquer capital. Agora a sigla emplacou a prefeitura de Fortaleza (CE), com o nome de Evandro Leitão.
Duas prefeitas
Nas 26 capitais estaduais, nenhum prefeito preto assumirá. Seis se autodeclararam negros. Apenas duas mulheres - Emilia Correa (PL), em Aracaju, e Adriane Lopes (PP), em Campo Grande - serão empossadas. Ao todo, 16 foram reeleitos. Deixarão os cargos após fracassarem na reeleição Edmilson Rodrigues (Psol), em Belém; José Sarto (PDT), em Fortaleza; Dr. Pessoa (PRD), em Teresina; e Rogério (Solidariedade), em Goiânia.
Passe a seta, na galeria abaixo, para ver os prefeitos de capitais por região:
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Reeleição (quase) garantida
De cada dez prefeitos que buscavam a reeleição, oito tiveram êxito em sua empreitada. A taxa de sucesso, de 81%, é recorde, e supera o registrado em 2020, ainda na pandemia, quando 64% dos prefeitos que tentaram a reeleição venceram. Desde que a renovação do mandato se tornou possível, em 2000, o menor índice de reeleição foi alcançado em 2016, com 49%.
População governada
Colaboraram:
Colaboraram: Carlos Lins, Gustavo Fonseca, Lucas Neiva, Kakau Nogueira, Pedro Sales e Sylvio CostaTags
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