Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Rodolfo Torres
14/8/2013 | Atualizado às 20:23
[fotografo]Moreira Mariz/Agência Senado[/fotografo][/caption]Num discurso que culminou com lágrimas, o senador Ivo Cassol (PP-RO), recentemente condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por fraude em licitação, negou qualquer desvio de recursos públicos à época em que foi prefeito do município de Rolim de Moura.
"Eu não envergonhei o Senado, eu não roubei", afirmou o parlamentar, que recebeu uma pena de quatro anos, oito meses e 26 dias de prisão em regime semiaberto. Ele poderá recorrer em liberdade e, se a pena for confirmada, ainda terá de pagar uma multa de R$ 201.817,05, valor a ser revertido aos cofres da prefeitura de Rolim de Moura.
"Não houve enriquecimento ilícito, não houve nada. Fui julgado por uma questão técnica que é de responsabilidade da comissão de licitação", destacou. Ele lembrou um trecho do voto da ministra Cármen Lúcia, que destacou que a comissão de licitação do município deveria ter feito uma única licitação para contratos que tivessem o mesmo objeto e que tiveram origem no mesmo exercício financeiro.
"A comissão de licitação tinha autonomia para decidir em conformidade com a Lei 8.666 [Lei das Licitações] a modalidade de licitação que deveria ser empregada em cada convênio ou contrato", discursou.
Os ministros do STF entenderam que ele favoreceu cinco empresas ao fracionar ilegalmente 12 licitações em obras e serviços de engenharia naquele município. O objetivo, segundo a denúncia, era aumentar a possibilidade de convidar empreiteiras de conhecidos, dispensando-as da licitação, o que prejudicava outros concorrentes. Cassol atribui culpa exclusiva pelo fracionamento de licitações à comissão municipal responsável pela escolha das empreiteiras.
Ivo Cassol recebeu a solidariedade de senadores, como Ciro Nogueira (PI), líder do partido no Senado. "Vossa Excelência tem a solidariedade total do PP. O senhor, como bem disse, não desviou coisa alguma", afirmou. Outro correligionário que prestou apoio a Cassol foi o senador Benedito de Lira (AL). "O senhor continua tendo o nosso respeito", resumiu. Para o senador Jayme Campos (DEM-MT), Cassol "tirou qualquer dúvida que eventualmente os senadores tinham".Temas
SEGURANÇA PÚBLICA
Crise no Rio reforça necessidade da PEC da Segurança, diz relator
SEGURANÇA PÚBLICA
Derrite assume relatoria de projeto que trata facções como terroristas
TRANSPORTE AÉREO
Câmara aprova proibição da cobrança por malas de até 23 kg em voos