Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. Oposição quer ouvir Rachel Sheherazade sobre proibição de comentários

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

Oposição quer ouvir Rachel Sheherazade sobre proibição de comentários

Congresso em Foco

30/4/2014 | Atualizado às 18:06

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA
[caption id="attachment_152648" align="alignright" width="400" caption=""Não há lisura se os agentes não têm licença para trabalhar", criticou jornalista"][/caption] O líder da oposição no Congresso, deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO), apresentou requerimento, nesta quarta-feira (30), para que a apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT, e o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Jones Borges Leal, prestem esclarecimentos na Câmara. Caiado quer questionar a jornalista se a emissora foi pressionada pelo governo a proibi-la de manifestar opinião no telejornal SBT após comentário feito por ela em março sobre eventual "ingerência política" na PF. Os convites, que dependem agora de aprovação, foram apresentados na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. "Não há como garantir a lisura do trabalho da PF se os agentes não têm licença para trabalhar. Se são obrigados a pedir licença para investigar", disse Rachel Sheherazade ao comentar reportagem da própria emissora sobre o movimento de greve dos agentes da PF. Caiado alega que as críticas da apresentadora ao governo influenciaram na decisão do SBT de proibir os apresentadores do SBT Brasil de comentarem as notícias veiculadas. "O governo quer calar aqueles que têm a coragem de se levantar contra essa máquina propagandística e de censura que vem sendo instalada no país. Nem os agentes, nem os jornalistas sérios e nem nós da oposição iremos deixar que a Polícia Federal seja aparelhada a serviço do PT", atacou o parlamentar. Para Caiado, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais deve esclarecer denúncias veiculadas pela imprensa de que há desmandos políticos na PF. Caiado também quer ouvir Jones Borges sobre cortes no orçamento da instituição, a ameaça de greve dos policiais durante a Copa do Mundo no Brasil e a falta de um plano de cargos e salários para a categoria. Comentário contra a "ingerência política" na PF [video player="youtube" largura="440" altura="360"]bXaNwl_xsLw[/video]   Como mostrou o Congresso em Foco, o governo estudou cortar verba publicitária anual de R$ 153 milhões destinados ao SBT após outro comentário de Rachel Sheherazade. A jornalista tratou da ação de justiceiros no Rio, mas isso foi considerado, pelo PCdoB e pelo PSOL, como incitação ao crime. Depois da ameaça do governo, Rachel deixou o "SBT Brasil", o telejornal que apresenta, mas, segundo ela, eram férias. De qualquer forma, desde o início do mês, na volta à emissora, a jornalista e seu colega de bancada foram proibidos de fazer comentários durante as transmissões. Por iniciativa do PCdoB, o governo estuda a possibilidade de suspender o repasse da verba publicitária ao SBT - que, em 2012, passou dos R$ 153 milhões - por causa de comentários feitos por ela sobre a ação de "justiceiros" no Rio de Janeiro. Veja: Vingadores: outro comentário polêmico [video player="youtube" largura="440" altura="360"]KMM-KtngYsQ[/video]   Naquela edição do "SBT Brasil" de fevereiro, Rachel Sheherazade disse que era "compreensível" a ação dos "justiceiros" que acorrentaram um adolescente de 16 anos, acusado de furto, a um poste, no Rio de Janeiro. E disse que a atuação se equiparava à legítima defesa, prevista na legislação brasileira, tendo em vista os altos índices de homicídios e a descrença nas polícias. "O contra-ataque aos bandidos é o que eu chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem estado contra um estado de violência sem limite", afirmou a jornalista. Rachel Sheherazade também provocou os militantes dos direitos humanos. "Faça um favor ao Brasil. Leve um bandido para casa", declarou. Por causa disso, ela e a emissora viraram alvos de representações protocoladas pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e por cidadãos comuns no Ministério Público. Para a deputada, a TV e a jornalista praticaram apologia e incitação ao crime. Em duas representações - uma endereçada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência e outra à Procuradoria-Geral da República -, Jandira pede o corte do repasse da verba publicitária à emissora.  O caso é estudado pela Secom e pelo Ministério Público Estadual em São Paulo. Rachel afirmou, em artigo à Folha de S.Paulo, "compreender, mas não aceitar" a atitude dos vingadores. Na bancada do telejornal, ela disse ser a "contra a violência e "a favor da paz e da segurança". A jornalista tem sido procurada pelo Congresso em Foco nas últimas semanas, mas não tem retornado os pedidos de entrevista. Leia mais sobre Rachel Sheherazade Nosso jornalismo precisa da sua assinatura
Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Tags

pictures PF Polícia Federal Segurança Pública Direitos humanos censura violência Ronaldo Caiado liberdade de expressão jandira feghali Rachel Sheherazade

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Câmara dos Deputados

Mendonça Filho apresenta relatório da PEC da Segurança Pública

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

Prêmio Congresso em Foco 2025

Prêmio Congresso em Foco 2025: veja quem lidera 2ª parcial da votação

2

Relações Exteriores

Comissão da Câmara aprova moção de louvor a Donald Trump

3

Tarifas

Parlamentares reagem a anúncio de Trump sobre tarifas ao Brasil

4

Plenário

Câmara aprova regime de urgência para seis projetos

5

OPERAÇÃO POLICIAL

Gabinete do deputado Júnior Mano é alvo de operação da PF

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES