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Câmara dos Deputados

Líder do PT na CCJ cobra ação do governo para deter retaliações ao STF

Líder do PT na CCJ, Patrus Ananias defende maior presença do governo nos debates do colegiado para barrar propostas autoritárias.

Congresso em Foco

10/10/2024 7:33

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Líder do PT na CCJ, Patrus Ananias defende maior presença do governo nos debates do colegiado para barrar propostas autoritárias. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Líder do PT na CCJ, Patrus Ananias defende maior presença do governo nos debates do colegiado para barrar propostas autoritárias. Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados
A primeira semana de atividades da Câmara dos Deputados após o período eleitoral foi marcada por uma sequência de derrotas aos partidos do núcleo duro do governo na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em debates sobre itens de interesse da oposição. Em uma única reunião, o colegiado aprovou quatro proposições de restrições à autoridade do Supremo Tribunal Federal (STF), pauta contrária aos interesses do Executivo. O líder do PT na comissão e vice-líder da bancada na Casa, Patrus Ananias (PT-MG), avalia que o saldo foi, em parte, falta de uma articulação efetiva do governo. Na terça-feira (8), a CCJ deliberou sobre o projeto de lei de anistia aos presos nos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro de 2023. Nesse debate, as três bancadas do núcleo duro governista, respectivamente da federação PT-PCdoB-PV, do PSB e do PDT, contaram apenas com o apoio constante da federação Psol-Rede nos esforços pela obstrução da votação. Outros partidos com pastas no Executivo ou oscilaram suas posições, como fizeram o União Brasil, PSD e o MDB, ou constantemente se posicionaram a favor do texto, como fizeram o Republicanos e o PP. Na quarta-feira, o isolamento do núcleo duro ficou ainda mais evidente: todos os partidos da base ampliada votaram sucessivamente a favor de cada um dos itens do pacote de retaliação ao STF, que inclui desde a limitação sobre as decisões liminares à atribuição ao Legislativo do poder de revogar decisões judiciais. "O que nós tivemos aqui hoje foram votações muito antidemocráticas, uma votação anti-STF", ressaltou Patrus. O encolhimento da autoridade do judiciário, apesar de ter recebido apoio de partidos de centro e centro-direita no último semestre diante da discussão sobre a constitucionalidade das emendas parlamentares de transferência especial, é uma pauta antiga do círculo de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro. Seu governo foi marcado por atrito constante com a Suprema Corte, chegando a se pronunciar abertamente contra o ministro Alexandre de Moraes. O deputado cobra da liderança do Executivo uma participação mais incisiva na CCJ ao lidar com projetos de interesse da extrema-direita. "Nosso governo precisa ter uma atuação mais efetiva aqui na comissão e no Congresso Nacional para nos contrapormos de forma mais orgânica, mais organizada, mais coesa a essa onda direitista que estamos vivendo", declarou. Sua crítica diz respeito principalmente à falta de lealdade de bancadas que possuem ministérios. "Temos deputados aqui que votam rigorosamente contra as propostas que nós defendemos, portanto contra o próprio governo, e que participam de partidos que estão no nosso governo. Penso que precisamos de um debate maior nesse sentido", apontou. Patrus ressalta que, desde o resultado da eleição, o governo enfrenta ameaças constantes exatamente da parcela de deputados que milita pelo encolhimento do Supremo, o que reforça a necessidade de maior incidência no tema. "Há uma direita no Brasil que não convive com a democracia, e portanto não convive com o Poder Judiciário. Vimos inclusive manifestações de deputados que não convivem com as diferenças", disse. O parlamentar não descarta a possibilidade de se discutir as atribuições dos poderes e reconhece que existem erros cometidos pelo Judiciário. A forma como o debate foi conduzido nas últimas reuniões da CCJ, porém, é vista por ele como pouco democrática. "Deve haver a participação dos juízes, dos ministros, do Ministério Público. (...) Isso tem que ser discutido e construído democraticamente, e não por iniciativas como essa em que tivemos uma tarde, um dia inteiro anti-STF".
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