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Desoneração da folha

Senado e governo devem pedir mais tempo ao STF para definir desoneração

Senado e governo estão em impasse sobre cobrança de imposto sobre lucro caso medidas não paguem desoneração; querem prazo do STF até agosto

Congresso em Foco

16/7/2024 14:49

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O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, indicou que Senado e governo pedirão prazo maior para o STF

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner, indicou que Senado e governo pedirão prazo maior para o STF Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
O Senado e a Advocacia Geral da União (AGU), representando o governo Lula (PT), devem apresentar um pedido de prorrogação do prazo do Supremo Tribunal Federal (STF) para solucionar a desoneração da folha de pagamentos.  Congresso ainda não começou a analisar o projeto sobre o tema devido ao impasse sobre as medidas de compensação para a desoneração. O pedido de prorrogação deve ser feito ainda nesta semana. Em 17 de maio, o ministro Cristiano Zanin estipulou  60 dias para o Congresso e o governo definirem como a desoneração seria paga ou a medida deixaria de valer. Nesse caso empresas de 17 setores da economia e prefeituras precisariam voltar a pagar os impostos da da folha de pagamento de funcionários. Agora, governo e Senado devem pedir prorrogação do prazo até o fim de agosto. "Conversei com o Haddad e concordamos, então vai ter esse pedido provavelmente até o final do mês de agosto", disse o líder do Governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), nesta terça-feira (16). O ministro Fernando Haddad faz parte da negociação para achar as medidas de compensação para a desoneração.  

 Desacordo sobre medidas 

A prorrogação é necessária porque mesmo que o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e Haddad cheguem a um consenso, o texto ainda precisa ser aprovado na Senado e na Câmara dos Deputados. Com o recesso parlamentar informal, que começa na quinta-feira (18), as votações no Congresso ficam mais difíceis. E, até o momento, o acordo sobre as medidas está longe. " Um acha que é suficiente, outro acha que não é suficiente. E aí um acha que fulano está de má vontade, outro acha que o outro que está. Então está nesse pé", disse Jaques sobre a negociação entre governo e Senado. O principal ponto de impasse é a proposta de Haddad de um gatilho caso as medidas de compensação não arrecadem o suficiente para custear a desoneração. Em 2024, o custo da desoneração deve se aproximar de R$ 18 bilhões, mas para os quatro anos para a medida deixar de valer, o custo será de R$ 44 bilhões. O gatilho seria uma cobrança de até 1% a mais da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Caso a arrecadação fique mais próximo do custo da desoneração, a cobrança poderia ser de 0,5% ou até nenhuma. Pacheco, no entanto, resiste à ideia e não quer "aumentar impostos" para pagar a desoneração, defendida pelo Congresso. Sem um acordo, o texto segue travado no Senado. Apesar de estar na pauta do plenário desta terça-feira (16), a votação deve ficar para agosto. "Eu vou insistir, não fico ironizando nada, mas vou insistir que as pessoas falam com um lado da cabeça com responsabilidade fiscal, e no outro lado das benesses. Toda hora uma benesse nova. Óbvio que são meritórias, são necessárias, mas...", disse Jaques.
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