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Congresso em Foco
18/3/2011 3:25
Rudolfo Lago
Não foi apenas por ter comprado os votos de Maria de Nazaré da Cruz Oliveira e Rosa Saraiva dos Santos que o casal João e Janete Capiberibe, ambos do PSB do Amapá, foram cassados: o processo foi resultado de uma investigação da Polícia Federal e do Ministério Público. É o que diz o senador Gilvan Borges (PMDB-AP). Com a cassação do mandato de João Capiberibe, Gilvan é que ficou com a vaga de senador. Depois do processo, quatro testemunhas depuseram ao Ministério Público no Amapá sustentando a versão de que Gilvan teria pago a Maria de Nazaré e Rosa para que acusassem o casal de compra de votos. Segundo Gilvan, Capiberibe tenta manipular a opinião pública para fazer acreditar que a cassação deu-se apenas pela acusação de compra de voto feita pelas duas testemunhas.
"Capiberibe tenta difundir uma falsa imagem de injustiçado", diz Gilvan Borges. "Ele não foi cassado porque comprou dois votos, muito embora isso fosse motivo suficiente, mas como consequência de uma batida policial na qual foram apreendidos R$ 16 mil escondidos em um canil, envelopes com adesivos de candidatos, um cadastro com 5,8 mil eleitores, com endereços, local de preferência para trabalhar, títulos de eleitor e locais de votação", completa o senador.
Tal material, diz o senador Gilvan Borges, foi apreendido na casa do ex-secretário de Educação do Amapá no governo Capiberibe Eunice de Paulo e da ex-secretária de Trabalho na mesma gestão Eloiana Cambraia. No momento da batida, estava presente também o então chefe da Casa Militar, Ricardo Dias.
É por conta do resultado de tal investigação, e das provas encontradas na batida, que o casal foi cassado e enquadrado na Lei da Ficha Limpa, diz Gilvan. "Essa é verdade. Ele agora tenta plantar testemunhas contra mim", diz Gilvan Borges.
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