Entrar

    Cadastro

    Notícias

    Colunas

    Artigos

    Informativo

    Estados

    Apoiadores

    Radar

    Quem Somos

    Fale Conosco

Entrar

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigos
  1. Home >
  2. Notícias >
  3. CNJ instala órgão para agilizar processos fundiários

Publicidade

Publicidade

Receba notícias do Congresso em Foco:

E-mail Whatsapp Telegram Google News

CNJ instala órgão para agilizar processos fundiários

Congresso em Foco

10/5/2009 15:20

A-A+
COMPARTILHE ESTA NOTÍCIA

Fábio Góis 

Depois da polêmica acerca da demarcação contínua da reserva indígena Raposa/Serra do Sol, aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu instalar, nesta segunda-feira (11), o Fórum Nacional para Monitoramento e Resolução dos Conflitos Fundiários. O objetivo do órgão será desenvolver medidas concretas para tornar mais rápida a tramitação de processos judiciais sobre ocupação e desapropriação de terras. A cerimônia de abertura do fórum está marcada para as 10h, no auditório da Escola de Magistratura Federal da 1ª Região, em Brasília.
 
Órgão de controle externo do Judiciário, o CNJ editou no último dia 4 de março uma recomendação às cortes de todo o Brasil para que seus integrantes dêem prioridade ao julgamento de conflitos fundiários. Na ocasião, segundo a Agência Brasil, o presidente do STF e do CNJ, Gilmar Mendes, apontou a grande quantidade de matérias sobre o assunto aguardando análise nos tribunais, citando atos de violência no campo, e ressaltou a função que cabe ao Judiciário na pacificação dos conflitos sociais.

Mendes, dono de terras em Mato Grosso e crítico público das ações do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), foi o principal incentivador da instalação do fórum. Em fevereiro, quando invasões do MST a propriedades privadas, em pleno carnaval, foram intensificadas, o ministro cobrou providências efetivas do Ministério Público Federal (MPF) contra o movimento, e protestou contra o repasse de dinheiro público para entidades e organizações que promovem invasão de terras e demais ações fundiárias.

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, contestou Mendes e destacou que o MPF já se debruça há algum tempo sobre as questões fundiárias, entre elas a transferência de verbas para o financiamento de invasões a propriedades. O procurador enfatizou ainda a responsabilidade do MPF em relação às partes envolvidas em conflitos fundiários, de maneira a não incorrer em parcialidade em favor de determinado grupo.

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) também reagiu e, por meio de nota, acusou Mendes de ser tendencioso ao apreciar matérias relativas à questão fundiária, classificando o magistrado como "representante das elites brasileiras". "O Poder Judiciário, na maioria das vezes leniente com a classe dominante, é agílimo para atender suas demandas contra os pequenos e extremamente lento ou omisso em face das justas reivindicações destes", diz trecho da nota assinada por dom Xavier Gilles, presidente da CPT.

Siga-nos noGoogle News
Compartilhar

Temas

Reportagem

LEIA MAIS

Denúncias prejudicam votações de Câmara e Senado

Jornais: Câmara paga salário a piloto de ministro

Brasil intensifica combate à nova gripe nos aeroportos

NOTÍCIAS MAIS LIDAS
1

DEFESA DA ADVOCACIA

OAB pede reunião urgente com INSS após postagem sobre benefícios

2

A revolução dos bichos

Júlia Zanatta diz que galinha pintadinha é "militante do PSOL"

3

TENTATIVA DE GOLPE

STF começa na sexta a julgar recurso de Bolsonaro contra condenação

4

SEGURANÇA PÚBLICA

Entenda o projeto de lei antifacção e o que muda no combate ao crime

5

Proteção Internacional

Câmara vai ouvir Lewandowski sobre asilo à ex-primeira-dama do Peru

Congresso em Foco
NotíciasColunasArtigosFale Conosco

CONGRESSO EM FOCO NAS REDES