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Minc recebe manifesto de entidades ambientalistas

Congresso em Foco

25/8/2008 | Atualizado às 16:21

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Dirigentes de diversas entidades ambientalistas entregam hoje (25) à tarde ao ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, um manifesto contra os acordos que o ministério vêm realizando com o setor ruralista. O principal ataque dos ambientalistas é o acordo feito com o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para possibilitar aos produtores rurais recuperarem a reserva legal com espécies exóticas, em especial o dendê na Amazônia.

“Isso significa na prática a redução da reserva legal de 80% para 50% na Amazônia, pois monoculturas de espécies exóticas não cumprem a função ecológica prevista no Código Florestal”, acusa o manifesto.

Segundo os ambientalistas, o acordo contraria o discurso de posse do ministro em que Minc afirmou que “o presidente Lula não permitiria a redução da Reserva legal na Amazônia”. O manifesto conta com a assinatura de 13 entidades, entre elas o Greenpeace, a WWF Brasil e a ONG Amigos da Terra. (Da Redação)

Leia abaixo a íntegra do documento:

Acordo anunciado pelos Ministros do Meio Ambiente e da Agricultura reduz proteção da Amazônia e rompe compromisso público de Minc.

Contrariando seu discurso de posse, quando afirmou que o Presidente Lula não permitiria a redução da Reserva Legal na Amazônia, o Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, anunciou acordo com o Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, para possibilitar que os produtores rurais possam fazer a recuperação da reserva legal com espécies exóticas. Isso significa na prática a redução da reserva legal de 80% para 50% na Amazônia, pois monoculturas de espécies exóticas não cumprem a função ecológica prevista no Código Florestal.

A proposta é a mesma do projeto de lei 6424/05, conhecido como Floresta Zero de autoria do Senador Flexa Ribeiro, por permitir bacias hidrográficas sem cobertura florestal. A possibilidade de compensação de reserva legal em outra bacia hidrográfica desestimula a recuperação de áreas degradadas, e mantém o cenário de desequilíbrio ambiental promovido pelos desmatamentos.

Consideramos fundamental que qualquer discussão ou negociação em torno do Código Florestal seja feita de forma transparente e com participação da sociedade civil e da comunidade científica. Esse debate precisa levar em conta os demais biomas brasileiros, igualmente importantes.

Aprimorar o Código Florestal, na lógica de otimizar o uso de áreas desmatadas e impedir novos desmatamentos é uma perspectiva positiva do ponto de vista socioambiental. Para tanto, é fundamental que as mudanças consolidem um entendimento comum de valorização da floresta.

As entidades abaixo assinadas reconhecem que é indispensável para o País promover o desenvolvimento econômico sustentável e a geração de empregos. Combinar esses fatores à conservação e recuperação dos recursos naturais, garantindo a integridade dos ecossistemas é nosso desafio.

A crise climática global e o papel dos desmatamentos na emissão de gases de efeito estufa exigem uma postura enérgica de controle dos desmatamentos e manutenção dos ativos florestais existentes no País. Recente estudo divulgado pela Embrapa sobre “Aquecimento global e a nova geografia da produção agrícola no Brasil” demonstra que o aquecimento global deve alterar profundamente a configuração da agricultura no Brasil e provocar perdas de R$ 7 bilhões.

Infelizmente, no governo Lula, vale a máxima de Schelling: “não existe absurdo que não encontre o seu porta-voz”.

Organizações que assinam a nota:

• Amigos da Terra – Amazônia Brasileira
• Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida - Apremavi
• Conservação Internacional - CI
• Fórum Matogrossense de Meio Ambiente e Desenvolvimento - FORMAD
• Instituto Centro de Vida - ICV
• Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM
• Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia - IMAZON
• Instituto Socioambiental - ISA
• Greenpeace
• Grupo de Trabalho da Amazônia – GTA
• Vitae Civilis Instituto para o Desenvolvimento, Meio Ambiente e Paz
• WWF-Brasil

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