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Marina começa a perder apoio do Psol

Congresso em Foco

14/1/2010 19:11

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[caption id="attachment_37265" align="alignleft" width="300" caption="Aproximação do PV com PSDB e DEM pode afastar Psol de Heloisa da campanha de Marina"]Aproximação do PV com PSDB e DEM pode afastar Psol de Heloisa da campanha de Marina[/caption]

Rudolfo Lago
Más notícias para a senadora Marina Silva e para a sua candidatura à Presidência pelo PV. O Psol, da ex-senadora Heloisa Helena, anunciou em nota que tende a desembarcar da candidatura de Marina, por conta das aproximações do PV com o PSDB e o DEM, partidos que o Psol considera muito conservadores. No centro da polêmica, está a candidatura do deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) ao governo do Rio de Janeiro. Gabeira negocia o apoio do PSDB e do DEM à sua candidatura. Para o Psol, se isso ocorrer, Marina acabará amarrada aos projetos conservadores desses dois partidos na sua tentativa de eleger-se presidente. E, aí, não será possível ao Psol, com seu discurso de esquerda, manter-se ligada a ela.

No ano passado, Marina e Heloisa Helena estiveram juntas no Senado e selaram um compromisso de aliança. Em 2006, Heloisa Helena teve 6,85% dos votos válidos. O apoio a Marina seria importante para agregar essa votação, e também para aumentar o exíguo tempo de TV que ela terá para a sua candidatura.

A nota do PSol é assinada pela deputada Luciana Genro (Psol/RS) e por outros dois dirigentes do partido, Martiniano Cavalcanti e Roberto Robaina. Não é, como eles deixam claro, uma posição fechada, mas uma tendência. O assunto será debatido pela Executiva Nacional do PSol no dia 21 de janeiro.

Leia a íntegra da nota do PSol:

"São remotas as possibilidades do PSOL apoiar a candidatura de Marina Silva"

por Luciana Genro, Martiniano Cavalcanti e Roberto Robaina (dirigentes do PSOL)

"Desde quando o PSOL votou realizar negociações com o PV explorando as possibilidades de apoio à candidatura de Marina Silva, temos trabalhado seriamente para que as divergências e convergências entre os dois partidos sejam bem identificadas e permitam uma definição clara e correta acerca da necessidade ou não, da justiça ou não, de tal aliança para o país e para os trabalhadores. Partimos nesta busca de uma premissa que reivindicamos totalmente e não abandonamos jamais: no pleito de 2010 o Brasil necessita de uma candidatura independente que seja um contraponto à polarização conservadora do PSDB e do PT. E até aqui insistimos para que Marina Silva assuma este papel. Em parte isso é definido pelo programa, pelo perfil político e pelo conjunto dos aliados que sua candidatura envolve".

"Infelizmente, apesar de nossos reais e sinceros esforços, está ficando claro que não teremos uma base programática capaz de unir nossas forças nestas eleições. Na carta que dirigimos ao PV, o PSOL colocou como seu principal ponto de negociação a necessidade de que a candidatura Marina fosse expressão justamente de uma política independente, capaz de enfrentar a polarização conservadora entre PSDB e PT. Uma forma objetiva básica com o qual buscamos materializar a candidatura independente foi com a defesa de que os candidatos ao governo nos estados não estivessem aliados nem com o PT/PMDB nem com o PSDB/DEM. Ou seja, os candidatos aos governos tinham que expressar a independência em relação às forças de dominação do grande capital. As negociações estavam em curso. A direção do PV respondeu à carta da Executiva Nacional do PSOL declarando-se de acordo com este critério, que foi o primeiro item do PSOL. Na carta do PV, uma carta muito educada e mostrando disposição de negociação, tinha vários pontos com o qual não concordávamos, mas este ponto era claro e positivo. Dizia claramente estar a favor de candidaturas independentes em todos os estados".

"Pois no dia de ontem a notícia da Folha de SP é que Gabeira será candidato ao governo pelo PV em aliança com o PSDB e com DEM. Para ser fiel ao texto, citamos: "Apontado como o candidato ideal do governador José Serra (PSDB) ao governo do Rio de Janeiro, o deputado federal Fernando Gabeira (PV) admitiu ontem a possibilidade de entrar na disputa estadual. Em reunião com tucanos do Estado, Gabeira condicionou sua candidatura à consolidação de uma aliança entre PSDB e PV do Rio. "Se todos se sentirem confortáveis, eu topo", disse o deputado à Folha. A operação conta com o aval da pré-candidata do PV, Marina Silva (AC). Grife da sigla, Gabeira ameaçava desistir até do Senado se o partido insistisse no lançamento de uma chapa "puro-sangue" no Estado. A candidatura de Gabeira é crucial para Serra por oferecer um palanque forte ao PSDB no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país"."

"Bem, mais claro impossível. No dia de hoje novamente a notícia foi dada, sem desmentido algum. Assim, caso esta posição se mantenha, estaremos de fato caminhando para o encerramento das negociações entre o PSOL e o PV. Como já dissemos em outras oportunidades, a independência em relação aos projetos capitalistas representados pelo PSDB e pelo PT é uma condição da qual não abrimos mão. Não vamos, portanto, abrir mão do primeiro ponto que apresentamos nas negociações, ponto, aliás, com o qual o PV declarou estar de acordo. Este acordo declarado do PV possibilitou que as negociações entre PV e PSOL continuassem. Por sua vez, a confirmação da aliança de Gabeira no Rio de Janeiro, certamente, as encerraria na prática. Não contestamos que tal aliança torna a candidatura de Gabeira forte no Rio de Janeiro. Mas uma força a serviço do capital e dos tucanos".

"O princípio fundamental para que a aliança ao redor do nome de Marina fosse concretizada é a viabilização mínima de uma política independente dos dois blocos de poder do capital, um contraponto à polarização conservadora. Mas se no terceiro colégio eleitoral do país o PV é abertamente instrumentalizado pelos tucanos na disputa, então a independência está sepultada. Tal aliança no RJ é o símbolo deste sepultamento. Consideramos uma clara derrota que Marina não se converta em candidata independente, mas a realidade está caminhando claramente para confirmar esta derrota. Perdem os que querem uma nova política. Perde o país".

"Informamos, é claro, a nossa presidente, a camarada Heloísa Helena, nossa preocupação e reflexão, que refletem a elaboração coletiva de nossas correntes. Heloísa Helena sabe muito bem conduzir este momento e temos total confiança em sua condução partidária. A reunião da Executiva Nacional do PSOL será realizada no próximo dia 21 e presidida por ela. Teremos aí a oportunidade para conversar e definir nossos rumos com toda a direção partidária. Em particular, estaremos com nossos camaradas da APS com o qual temos trabalhado juntos até aqui e com certeza seguiremos trabalhando".

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