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Congresso em Foco
28/8/2008 | Atualizado às 20:09
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) classificou na tarde desta quinta-feira (28) a criação de 1.138 cargos no Poder Judiciário como “trem da alegria de luxo”. O parlamentar não excluiu a responsabilidade da oposição na criação desses cargos em diversos tribunais do país. “Não há como não responsabilizar a oposição. A oposição poderia resistir mais”, avaliou.
Com a pauta destrancada, os senadores votaram diversos projetos que criaram 861 cargos comissionados (sem necessidade de concurso público) e 271 efetivos. Apenas o Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em Pernambuco, ganhou 469 funções comissionadas e 554 funções já existentes passarão a fazer parte do quadro de pessoal do mesmo tribunal. (leia mais)
O tucano também afirmou ser uma “contradição” o fato de o Supremo Tribunal Federal (STF) ter proibido o nepotismo (contratação de parentes) por meio de agentes públicos e, na semana seguinte, o Senado aprovar a criação desses cargos no Judiciário. “Espero que a oposição não ofereça facilidades”, disse o parlamentar paranaense em referência aos futuros projetos que criam mais cargos na administração pública.
Alvaro também afirmou que “não é hora” para discutir o reajuste do salário dos ministros do STF. Atualmente, cada um dos 11 ministros da corte ganha R$ 24.500. O reajuste prevê aumento para R$ 25.725. O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, foi ao Congresso nesta quinta-feira discutir o reajuste com o presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Por sua vez, o líder do PMDB no Senado, Valdir Raupp (RO) afirmou que a criação dos cargos na Justiça “deveria ser melhor discutida” pelos senadores. Raupp ressaltou que não estava presente à votação e que ainda não sabia do conteúdo dos projetos aprovados. “Não tenho condições de discutir isso. Fui pego de surpresa.”
O peemedebista defendeu o reajuste para os ministros do STF, uma vez que eles precisam ter dedicação exclusiva. “A economia do país está num momento muito bom”, afirmou. (Rodolfo Torres)
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