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Caso Roriz: venda de fazenda aconteceu em 2003

Congresso em Foco

28/6/2007 | Atualizado às 10:55

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O empresário Nenê Constantino, dono da Gol Linhas Aéreas, de fato vendeu uma fazenda para a Agrícola Xingu, titular do cheque de R$ 2,2 milhões descontado pelo senador Joaquim Roriz no BRB. Mas, segundo o jornal Correio Braziliense, a venda, um negócio de R$ 32,4 milhões por 19 mil hectares de terras, benfeitorias e maquinários da fazenda Tabuleiro, aconteceu em dezembro de 2003 e a aquisição das terras foi registrada em cartório em 2005.

Roriz afirma que o negócio é a origem do cheque do Banco do Brasil no valor de R$ 2,2 milhões descontado por ele em nome de Constantino no BRB em março deste ano. O senador foi flagrado pela Operação Aquarela, da Polícia Civil do DF, tratando com Tarcísio Franklin de Moura, ex-presidente do banco, da divisão da quantia em espécie. Roriz garante que pegou como empréstimo R$ 300 mil e devolveu o restante do dinheiro a Constantino.

De acordo com o Correio, a negociação da fazenda Tabuleiro com a Agrícola Xingu é nebulosa. O Ministério Público da Bahia entrou no caso a partir de uma denúncia de sonegação de imposto territorial. Em acordo com o prefeito de Correntina, Nilson Rodrigues, os compradores teriam reduzido o valor da terra, fixado em R$ 4 milhões, para pagar menos impostos. Uma perícia encomendada pelo MP avaliou as terras em R$ 6 milhões.

Em agosto do ano passado, Nenê Constantino prestou depoimento à promotoria sobre a venda. Ele declarou ser proprietário de 50% da fazenda e disse que a outra metade pertencia a André Ribas. Em 2003, contou, vendeu-a para Nelson Schneider e Paulo Garcez.

Segundo Constantino, o contrato incluía a terra nua e maquinários e o valor total do negócio "não passava" de R$ 4 milhões. O pagamento, disse, foi feito em dinheiro e ele ficou com R$ 2,6 milhões. O empresário afirmou desconhecer "de onde tiraram" o valor de R$ 30 milhões que aparece no contrato de compra e venda e acrescentou que hoje não compraria a propriedade "nem por R$ 2 milhões", porque "a terra não vale nada".

Pelos registros do cartório de Correntina, a maior parte da fazenda (60%) foi comprada de Constantino por Schneider e Paulo Roberto Garcez, no valor total de R$ 2,3 milhões, e incorporada à Agrícola Xingu, de propriedade de Schneider. A outra parte (40%) foi adquirida de Constantino pela empresa Dan-Hebert Participações, no valor de R$ 1,5 milhão, e vendida à Xingu em março deste ano, justamente o mês marcado no cheque de R$ 2,2 milhões. (Carol Ferrare)

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