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Força Aérea admite situações de perigo no ar

Congresso em Foco

24/5/2007 | Atualizado às 19:18

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Em nota divulgada hoje (23), o Comando da Aeronáutica admitiu a ocorrência de duas situações de perigo no ar este mês, mas garantiu que houve falha em apenas uma delas.

Apesar de citados durante os depoimentos colhidos pelas CPIs do Apagão Aéreo na Câmara e no Senado, os fatos ainda não haviam sido confirmados pela Força Aérea Brasileira (FAB), que dizia não haver registros das quase colisões no Cindacta I, de Brasília.

Hoje, porém, eles disseram que encontraram os registros em outros setores do Cindacta I.

A última situação de perigo aconteceu em 11 de maio, quando um Airbus (avião de grande porte) e um Sêneca (avião de pequeno porte) passaram um pelo outro a uma distância de 1.300 metros laterais e 200 metros de altitude.

Para ser considerada segura, a aproximação das duas aeronaves não poderia ultrapassar os 300 metros na vertical.

O outro fato confirmado foi o da aproximação de uma aeronave comercial e um avião-laboratório da Força Aérea Brasileira (FAB) que realizava aferição em equipamentos do aeroporto.

Neste caso, porém, a aeronáutica garantiu que não houve risco de colisão, pois o avião da FAB estava mantendo contato visual com a outra aeronave. O relato contradiz o que havia informado o presidente da Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo, primeiro-sargento Wellington Rodrigues, durante seu depoimento hoje na CPI do Apagão Aéreo no Senado.

Segundo o controlador de vôo, as aeronaves passaram a uma distância de 100 a 200 pés uma da outra, enquanto o recomendado é que haja pelo menos mil pés de distância entre elas. (Soraia Costa)

Veja a íntegra da nota do Comando da Aeronáutica:

"ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Na terça-feira (22/5), quando da menção de um suposto incidente de tráfego na área do Centro Brasília (ACC), envolvendo duas aeronaves de grande porte, o CINDACTA I realizou ampla verificação nos registros de ocorrências, não tendo encontrado nenhum caso como o descrito à CPI da Crise Aérea.

Para dirimir dúvidas a respeito dessa questão, o Diretor do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Major-Brigadeiro-do-Ar Ramon Borges Cardoso, determinou uma verificação nas outras duas áreas de controle do CINDACTA I (controle de aproximação-APP e torre-TWR), tomando por base a aproximação de aeronaves de qualquer tipo, como explicado hoje à CPI.

Após a verificação solicitada, constataram-se duas ocorrências no APP-Brasília:

a) no dia 5 de maio, ocorreu uma aproximação entre uma aeronave comercial e um avião-laboratório da Força Aérea Brasileira (FAB) que realizava aferição em equipamentos do aeroporto e que estava em contato visual com o jato comercial, não representando qualquer perigo; e,

b) no dia 11 de maio, um Airbus (grande porte) e um Sêneca (pequeno porte) se aproximaram a uma distância de 1.300 metros na separação lateral e 200 metros na separação de altitude. Feita análise, constatou-se falha do controle em garantir a separação vertical prevista de 300 metros nesse setor.

Brig Ar ANTONIO CARLOS MORETTI BERMUDEZ
Chefe do CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA"

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