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Congresso em Foco
17/5/2007 | Atualizado às 20:59
Edson Sardinha e Lúcio Lambranho
A Operação Navalha, deflagrada pela Polícia Federal (PF) para desarticular uma quadrilha que desviava recursos públicos federais, prendeu hoje 46 pessoas por fraude em licitações. Entre os presos, estão o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares (PSB), o deputado distrital Pedro Passos (PMDB), e o assessor especial do Ministério de Minas e Energia Ivo Almeida Costa (veja todos os nomes).
Também foram presos dois prefeitos – Luiz Caetano (PT), de Camaçari (BA), e Nilson Leitão (PSDB), de Sinop (MT) –, assim como o presidente do Banco Regional de Brasília (BRB), Roberto Figueiredo Guimarães, o superintendente de Produtos de Repasse da Caixa Econômica Federal, Flávio José Pin, e João Alves Neto, filho do ex-governador de Sergipe João Alves Filho (DEM).
Ao todo, 400 policiais federais estão mobilizados na operação da PF, que cumpre mais de 40 mandados de prisão e 84 de buscas no Distrito Federal e em nove estados: Alagoas, Bahia, Goiás, Mato Grosso, Sergipe, Pernambuco, Piauí, Maranhão e São Paulo. Os mandados foram expedidos pela ministra do Superior Tribunal de Justiça (STF) Eliana Calmon, que também determinou o bloqueio de contas e de imóveis dos integrantes do esquema.
Segundo a PF, também foram presos funcionários públicos e intermediários da Empresa Gautama, que seria utilizada pela organização criminosa. A quadrilha teria desviado recursos dos ministérios de Minas e Energia, da Integração Nacional, das Cidades, do Planejamento, e do Departamento Nacional de Infra-Estrutura Terrestre (Dnit).
A quadrilha é acusada de ter cometido diversos crimes, como fraudes em licitações, corrupção passiva e ativa, tráfico de influência e lavagem de dinheiro, dentre outros. A PF ainda não divulgou quanto teria sido desviado.
Três níveis
De acordo com a PF, a organização criminosa era estruturada em três diferentes níveis. No primeiro deles estariam as pessoas diretamente ligadas à construtora Gautama. No segundo, auxiliares e intermediários, em especial aqueles responsáveis pelo pagamento das propinas. Já no terceiro nível estariam autoridades públicas, que seriam responsáveis por remover obstáculos à atuação do grupo.
Entre os métodos utilizados pela quadrilha está o custeio de viagens de autoridades estaduais a Brasília para defender os interesses da quadrilha. Durante as investigações, os policiais federais identificaram situações em que autoridades públicas recebiam vultosas quantias em espécie da organização criminosa. Em alguns casos também teriam sido constatados recebimentos de outras vantagens, como carros de luxo. Atualizada às 20h.
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