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Em crise, tucanos tentam achar rumo para o partido

Congresso em Foco

10/2/2007 | Atualizado às 11:31

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O afastamento do Palácio do Planalto e o futuro do PSDB ainda desnorteiam as principais lideranças do partido, envolvido na maior crise de identidade de seus 19 anos de história. Em entrevista à revista Veja desta semana, alguns dos mais influentes tucanos não conseguem esconder suas divergências em relação à postura da legenda.

O apoio declarado pelo ex-líder da bancada na Câmara Jutahy Jr (BA) à candidatura do petista Arlindo Chinaglia (SP) à presidência da Casa evidencia um dos principais pontos do divisão interna. A aliança acabou sendo desfeita no primeiro turno, por causa do lançamento da campanha de Gustavo Fruet (PSDB-PR). Mas os votos dos tucanos foram decisivos para a vitória de Chinaglia no segundo turno.

"Os parlamentares do PSDB que apoiaram o candidato do PT maltrataram os 40 milhões de eleitores que votaram no PSDB nas últimas eleições, porque são contra os desmandos dos aloprados e outros que tais", afirma o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Destacado pela postura agressiva que adotou em relação ao primeiro mandato do governo Lula, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), defende que o partido faça uma oposição firme, mas racional, nos próximos quatro anos.

Logo após a reeleição de Lula, Virgílio foi criticado pelos colegas por ter aceitado viajar com o presidente, até Mato Grosso do Sul, para o velório do senador Ramez Tebet (PMDB-MS). Na ocasião, disse que o petista parecia mais humilde e que a oposição não se furtaria ao diálogo. Mas o senador foi repreendido, na seqüência, por Fernando Henrique.

Já o novo líder do partido na Câmara, Antonio Carlos Pannunzio (SP), entende que o tom oposicionista precisa ser mais forte daqui para frente. "Calejado pelos quatro anos do primeiro mandato do PT, o PSDB deve exercer uma oposição mais forte, mais aguerrida", prega.

Para o deputado Paulo Renato Souza (SP), ex-ministro da Educação, os tucanos parecem ter vergonha de assumir o legado da gestão FHC. Como exemplo, ele lembra que tanto José Serra, em 2002, quanto Geraldo Alckmin, em 2006, tentaram descolar suas candidaturas da imagem do ex-presidente.  

"Os dois candidatos à Presidência da República não defenderam o que fizemos, não se orgulharam de nossas bandeiras, preferiram se afastar do legado de Fernando Henrique. Se nós não sabemos nos defender, como exigir que o eleitorado nos apóie?", observa.

Segundo o deputado, o partido tem de se orgulhar de ter contido a inflação, estabilizado a moeda, implantado a Lei de Responsabilidade Fiscal e promovido o desenvolvimento do país com as privatizações.   

"O PSDB hoje é um partido complexo", admite o presidente da legenda, o senador Tasso Jereissati (CE). "Não é como em 1994, quando havia seis cardeais que se reuniam e resolviam tudo. Com essa complexidade, e com as duas derrotas nas eleições presidenciais, passamos a impressão de um partido rachado."

Na semana passada, Jereissati anunciou a convocação de uma convenção partidária para o mês de julho, e já criou três grupos de trabalho. Um deles, que contará com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vai se encarregar de elaborar um novo programa partidário.

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