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Congresso em Foco
9/12/2006 | Atualizado às 7:26
O fim da cláusula de barreira, decretado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), dificultará a aprovação de uma reforma política. Segundo os líderes dos partidos na Câmara, entrevistados pela Folha de São Paulo, a existência das siglas de aluguel impede o consenso sobre pontos importantes como a fidelidade partidária.
Para os líderes, a decisão do STF complicará o entendimento entre os partidos para um consenso sobre a reforma e a discussão sobre temas complexos como o financiamento público de campanha e a eleição com lista fechada de candidatos. "Vai dificultar bastante porque quanto maior o número de partidos, mais difícil o diálogo", afirmou o líder do PFL na Câmara, deputado federal Rodrigo Maia (RJ).
Apesar de afirmar ser favorável à decisão do STF, o líder petista, deputado Henrique Fontana (RS), também acredita que será difícil chegar ao entendimento na Casa. "Foi uma decisão positiva e correta. A reforma política tem a ver com coisas mais, mas concordo que dificulta uma reunião de líderes, por exemplo."
Outros líderes partidários seguem o mesmo raciocínio. Para Mário Negromonte, líder do PP na Casa, a reforma, que deveria começar em março do próximo ano, deve ser adiada. "Não vamos ter o mesmo ânimo para discutir diante dessa decisão que cheira a mofo. Não dá mais para discutir fidelidade partidária", disse.
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