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Senado desliga 28 funcionários, maioria por nepotismo

Congresso em Foco

17/10/2008 | Atualizado às 20:40

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A Secretaria de Recursos Humanos do Senado divulgou há pouco boletim administrativo em que constam 23 exonerações e cinco dispensas (pedido de demissão voluntária). O motivo da maioria das demissões é o fato de os funcionários terem parentes que trabalham na Casa, o que fere a súmula editada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) contra o nepotismo.

Na lista dos exonerados está a mulher do diretor de Recursos Humanos do Senado, João Carlos Zoghbi.  Denise Ramos de Araújo Zoghbi era diretora-executiva do Instituto Legislativo Brasileiro e ganhava o teto dos rendimentos dos funcionários comissionados, R$ 8.799,48 por mês. O filho do diretor, Marcelo Araújo Zoghbi, também teve de deixar o cargo. Nomeado em 2002 como assistente parlamentar, ele recebia mensalmente R$ 2.694,46.

Além do diretor de Recursos Humanos, outros servidores graduados da Casa também tiveram parentes exonerados. Entre eles, duas filhas e um cunhado da secretária geral da Mesa, Cláudia Lyra.

Carla Lyra Nascimento Rezende Hadjinicolaou e Marina Lyra Nascimento Rezende, filhas da secretária, exerciam o cargo de assistente parlamentar e recebiam, respectivamente, R$  3.680,45 e R$ 2.694,46, mensais. Já o cunhado, Carlos Eduardo Nogueira Sette Bicalho, foi nomeado para o cargo de assessor técnico do gabinete do senador Antonio Carlos Júnior (DEM-BA). O salário era de R$ 8.154,16.
 
O nome de uma cunhada do diretor-geral do Senado, Agaciel da Silva Maia, também consta da lista. Josidete Maria de Araújo Maia trabalhava como assistente parlamentar no gabinete do líder do DEM na Casa, José Agripino Maia (RN), e recebia mensalmente R$ 6.345,42.

Senadores

Entre os senadores, Alvaro Dias (PSDB-PR) e Valter Pereira (PMDB-MS) também tiveram parentes exonerados. O tucano teve a sobrinha, Valéria Alves Fernandes Dias, dispensada. Ela trabalhava como assessora de imprensa. Já no caso do peemedebista, a assessoria não soube informar o grau de parentesco de Flávio Pereira de Carvalho que trabalha como secretário parlamentar no gabinete da liderança do Bloco da Maioria.

Com essas duas exonerações, sobe para 43 o número de parentes de senadores que tiveram de deixar o cargo.

Poupados

Na lista de dispensa (demissão voluntária) estão quatro servidores que deixaram o cargo para proteger familiares que também trabalham na Casa.

O chefe de gabinete do presidente do Senado, Garibaldi Alves (PMDB-RN), Florian Augusto Madrugada, deixou o cargo para poupar o sobrinho João Paulo Madruga, lotado atualmente no gabinete da Presidência da Casa.

Também tiveram a mesma iniciativa do chefe de gabinete de Garibaldi: a chefe de gabinete do senador Epitácio Cafeteira (PTB- MA); o diretor de Secretaria Especial de Informática, Evaldo Gomes Carneiro Filho; o diretor da Subsecretaria de Edições Técnicas, Raimundo Pontes Cunha Neto; e a diretora da Subsecretaria da Administração de Contratações de Estagiários, Claúdia Cinira Abrahão Tolentino. (Erich Decat)

Confira a íntegra do boletim com as exonerações e dispensas dos servidores do Senado.

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