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Agripino lança manifesto junto com PSDB

Congresso em Foco

30/1/2007 | Atualizado às 21:26

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O senador José Agripino (PFL-RN) lançou, no final da tarde desta quarta-feira (30), um manifesto junto com o PSDB para explicar as razões da sua candidatura à presidência do Senado. Durante o anúncio formal do documento, Agripino disse que não pretende dificultar a governabilidade, mas estabelecer o contraponto.

“Quero que os Poderes se equilibrem de maneira respeitosa. Não vou ser presidente de um partido, mas de toda a Casa, estabelecendo o diálogo, sempre”, disse Agripino ao lado dos senadores Tasso Jereissati (CE), presidente do PSDB; Arthur Virgílio, líder tucano na Casa; Jorge Bornhausen (PFL-SC); e Marco Maciel (PFL-PE).

Além desses, o pefelista contou também com o primeio anúncio de dissidência da candidatura de Renan Calheiros (PMDB-AL), do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). "Sou Agripino", anunciou o peemedebista que também compareceu ao ato. Segundo o candidato, outros senadores do PMDB também prometeram votar nele.

Nas contas de Agripino, ele terá os votos suficientes para garantir a vitória na próxima sexta-feira. "Uma candidatura que é lançada com 31 votos tem condições plenas de conquistar os 41 votos para eleger-se, ou até mais", disse.

Segundo Arthur Virgílio - autor do manifesto ao lado de Agripino -, o apoio ao candidato do PFL representa a independência do Senado em relação ao governo. "O Agripino pode fazer mais, até por sua condição de homem da oposição",  afirmou Virgílio.

Leia abaixo a íntegra do Manifesto:

Minha candidatura à Presidência do Senado não é uma proposta oposicionista. Ela se define acima das ideologias e dos partidos, e em favor do fortalecimento da Instituição. Ela reflete os anseios da sociedade por uma Nação verdadeiramente democrática, em que os Poderes se equilibrem de maneira respeitosa.

Emana essa candidatura, hoje, de um imperativo: resgatar o respeito dos brasileiros pelo seu Parlamento, essa instituição central ao funcionamento da Democracia.

Minha candidatura não é contra ninguém. Longe de ser negativa, ela reconhece os méritos do atual Presidente do Congresso e do Senado e se propõe a fazer mais, a avançar mais, a agir com mais independência, enfim, a fazer melhor, a aperfeiçoar o processo político em curso.

Não posso oferecer benesses – e se pudesse não as ofereceria: tal procedimento mancharia minha longa trajetória de homem publico e, ao mesmo tempo, ofenderia meus colegas.

Posso oferecer, isto sim, a determinação de disciplinar, rigorosamente, a emissão de Medidas Provisórias que anexam as prerrogativas do Legislativo aos desejos e humores do Palácio do Planalto. Quero um Congresso forte e respeitado, composto por homens e mulheres que terão todo o seu prestígio político restaurado.

Posso oferecer - e vou fazer isso – a garantia de independência do Parlamento face ao Poder Executivo. E um compromisso desejo desde logo tomar: o de completar o processo legislativo com a apreciação de todos os vetos e o de defender as prerrogativas do Senado tantas vezes invadida por segmentos de outros Poderes.

Com responsabilidade e espírito de cooperação, não serei obstáculo à governabilidade. Apenas exigirei que se respeite um poder autônomo, que representa, legitimamente, a soberania popular.

Minha candidatura é confluência do convívio que mantenho com meus ilustres Pares, sem distinguir quem é aliado de quem é adversário. Portas abertas, diálogo franco, o sim possível, o não sincero, a negociação justa em torno de idéias, projetos e propostas que sirvam ao Brasil.

Sonho com um Senado e um Congresso nos quais caiba a possibilidade real de o Parlamentar ver suas idéias transformadas em lei. Sonho com um Brasil limpo, à altura da dignidade do seu povo.

É por esse sonho que disputo a Presidência do Senado, empunhando a boa bandeira e caminhando para a vitória.

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