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19/5/2006 | Atualizado às 9:02

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Incomodado com declarações da cúpula do PSDB sobre a crise de segurança no estado, o governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), co-responsabilizou ontem o seu antecessor pela estrutura herdada e rebateu com ironia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

Em entrevista à Folha de S. Paulo, Lembo disse que o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato tucano à Presidência, só telefonou para ele em duas oportunidades desde o início da onda de violência no estado. "Os pulsos são tão caros", ironizou o pefelista. Alckmin evitou o confronto, mas contestou as declarações de seu sucessor. ""Eu conversei com o Lembo todos os dias (durante a crise), todos, sempre com muita solidariedade. Agora, não vou interferir em questões de governo, tirar a autoridade do governador", disse Alckmin.

De Nova York, o ex-presidente Fernando Henrique afirmou que Lembo estava "mal-informado" sobre seus comentários a respeito da violência em São Paulo e que seria "o último a jogar pedra" no governo. "Não quero agravar a situação. Seria o último a jogar pedra no telhado da minha própria casa, que é o governo de São Paulo", disse.

Anteontem, FHC havia criticado a possibilidade de o governo paulista ter feito acordo com os criminosos para cessar a violência. Em entrevista à Folha, Lembo disse que o ex-presidente deveria ter ficado silencioso. "Quanto ao presidente (FHC), pode ser que eventualmente ele tenha precedente sobre acordos. Eu não tenho." Fernando Henrique reagiu: "Olha, não acredito que o governador tenha se referido a mim nesses termos".

Violência não pára

Enquanto tucanos e pefelistas se estranham, os números da violência continuam a amedrontar os cidadãos paulistas. Em sete dias, o confronto entre o crime organizado e a polícia já produziu 152 mortes no estado de São Paulo. Pelo menos 107 suspeitos de participarem dos ataques que mudaram a rotina da maior cidade do país estão entre os assassinados. A polícia, que teve 41 policiais mortos nesse mesmo período, diz que só vai divulgar os nomes dos supostos bandidos depois que tiver aberto todos os inquéritos policiais que investigarão os crimes cometidos por eles.

Entre as 22h de anteontem e as 10h de ontem, os policiais mataram a tiros mais 14 homens. Desde a madrugada de segunda-feira nenhum policial foi morto, segundo números oficiais da Secretaria de Segurança Pública.

Polícia não divulga nomes

As delegacias foram orientadas a não divulgar os boletins de ocorrências sobre mortes em confronto. A polícia justifica a matança como um revide à ação dos criminosos. Testemunhas, porém, acusam policiais de atirar contra pessoas desarmadas. Daí a demora na divulgação dos nomes.

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, contestou ontem a acusação. "Para cada pessoa infelizmente morta há um inquérito policial. Temos que respeitar a estrutura burocrática e legal. Eu não posso atravessar a lei e dizer 'passa rápido, de qualquer jeito'", disse Lembo. "Não há excessos da polícia. Acontece que estamos numa guerra e vamos ganhar", afirmou o secretário de Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho.

De acordo com o último boletim divulgado pela polícia, já são 293 atentados: 82 ônibus, 56 casas de policiais, 17 agências bancárias e caixas eletrônicos, uma estação de metrô, um prédio da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e uma garagem de ônibus, além de bases e viaturas das polícias civil e militar. Em meio à guerra urbana, 124 pessoas suspeitas de terem ligações com a facção criminosa já foram presas desde sexta-feira.

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