Os líderes do PFL e do PSDB divulgaram hoje as medidas judiciais a serem tomadas pelos dois partidos, diante da constatação, por laudo da Polícia Federal, da falsidade da chamada "lista de Furnas".
O primeiro processo, segundo o senador Agripino Maia (RN), líder do PFL, vai pedir uma indenização contra o lobista Nilton Antônio Monteiro e o funcionário da prefeitura de Belo Horizonte Luiz Fernando Carceroni, militante petista. Os dois são apontados como responsáveis pela divulgação da lista. "Também queremos evitar que as suas práticas ilegais, criminosas e difamatórias voltem a se repetir", afirmou Maia.
A segunda providência é um requerimento à Polícia Federal pedindo a acareação entre Monteiro, Carceroni e o deputado estadual do PT de Minas Gerais Rogério Correia. "O PSDB e o PFL querem que a PF investigue e esclareça qual foi a exata participação ou colaboração do militante Carceroni e do deputado Rogério Correia", disse Agripino.
Os partidos vão ingressar também com uma representação na Procuradoria-Geral da República, para que seja investigada a conduta do presidente da Funarte, o ator Antônio Grassi. Ele é acusado pelos dois partidos de ter utilizado seu e-mail funcional para divulgar a lista de Furnas.
Por fim, PFL e PSDB vão ingressar com uma representação na Procuradoria da Câmara dos Deputados, para que esta acione a PF e peça urgência na identificação das pessoas físicas responsáveis pelos sites que divulgaram a lista de Furnas na internet. Segundo Maia, os partidos, neste caso, querem garantir somente seus direitos de resposta.