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Congresso em Foco
30/5/2007 | Atualizado às 13:01
Em depoimento à ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Eliana Calmon, o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB-AL), negou ter favorecido a construtora Gautama. O governador afirmou que, como seu estado tem uma dívida de R$ 408 milhões, ele estava, inclusive, impedido de licitar obras.
Segundo informações repassadas por assessores de Teotônio, ele disse à juíza que já abriu auditoria para investigar os dois contratos firmados pelo governo de Alagoas com a Gautama.
"Desde o primeiro momento, determinei que fosse feita uma auditoria na Secretaria de Infra-estrutura para que, de forma transparente, tudo seja esclarecido. O governador de Alagoas é o mais interessado em que tudo se resolva. Quem errou deve ser responsabilizado para que possamos retomar a normalidade", teria dito.
Questionado sobre sua relação com o empresário Zuleido Veras, dono da Gautama e acusado pela Polícia Federal de ser o chefe do esquema de fraude em licitações e obras públicas, Teotônio disse ter com ele uma relação apenas funcional, do mesmo tipo que afirma manter com outros empresários que trabalham em Alagoas.
O governador disse, ainda, não lembrar de ter conversado com o ex-secretário de Infra-estrutura Adeilson Teixeira Bezerra sobre uma indenização relativa à barragem do rio Pratagi, como mostram escutas telefônicas feitas pela PF durante as investigações da Operação Navalha.
"Fui citado porque as investigações envolveram Alagoas e eu sou o governador do estado, mas a ministra fez questão de dizer, no início do depoimento, que não estou sendo investigado. Fui chamado para ajudar a colaborar", declarou à imprensa, ao deixar o Tribunal após duas horas de depoimento.
Neste momento, a ministra Eliana Calmon ouve o deputado distrital Pedro Passos (PMDB-DF). Ainda hoje, devem prestar depoimento o ex-ministro de Minas e Energia Silas Rondeau; o governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT); e o ex-procurador-geral do Maranhão, Ulisses César Martins. (Carol Ferrare)
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