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Políticos sob investigação

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24/5/2007 | Atualizado às 8:13

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Lúcio Lambranho

 

Veja quais são os políticos citados nas investigações da Operação Navalha:

 

Camaçari (BA)

 

Entre abril e setembro de 2006, o prefeito da cidade baiana, Luiz Carlos Caetano (PT), três secretários municipais e um assessor pediram, por diversas vezes, “vantagem indevida" à construtora Gautama, segundo a PF. Para fraudar um convênio com o Ministério das Cidades no valor de R$ 11.524.675,57, que seria usado na urbanização de assentamentos no morro Nova Vitória no Vale do Rio Camaçari, o grupo contou com a participação de Flávio José Pin, superintendente Nacional de Produto de Repasse da Caixa Econômica Federal.

 

O elo entre a quadrilha e a Caixa seria Flavio Candelot, funcionário da Gautama. Segundo as investigações, o convênio foi celebrado no dia 16 de junho de 2006. Mas, no final de abril, Candelot já falava com os secretários da prefeitura "que o valor de dez milhões já estaria garantido e empenhado para a obra de Camaçari", relata a PF.

 

A licitação da obra foi fraudada e feita pelos funcionários da construtora, segundo a acusação, assim como o plano de trabalho que deveria ser entregue à Caixa para assegurar a liberação do dinheiro. Em troca, o prefeito do PT teria aceitado convites para o camarote da Gautama no carnaval de Salvador, além de passeios de lancha, passagens aéreas e hospedagem na capital baiana. 

 

Sinop (MT)

 

Nilson Aparecido Leitão (PSDB), prefeito de Sinop (MT), é acusado de receber R$ 200 mil da Gautama para direcionamento de licitação no município. O prefeito tucano nega que tenha havido problemas ou irregularidades no certame.

 

Rio Preto (DF)

 

Pedro Passos (PMDB-DF), deputado distrital, é acusado de ter elaborado um parecer beneficiando a Gautama no período em que esteve à frente da Secretaria de Agricultura do Distrito Federal. A obra, entregue à empreiteira, era de execução do perímetro de irrigação de Rio Preto, localidade próxima à cidade-satélite de São Sebastião (DF).

 

O advogado Adão Pirajara Amador Farias, ex-chefe de gabinete de Pedro Passos (PMDB), foi preso na segunda-feira (21) enquanto queimava documentos na churrasqueira da sua casa, em Brasília.

 

Indiretamente, o envolvimento do deputado distrital respinga no ex-governador do DF e senador Joaquim Roriz (PMDB), padrinho político do acusado. Pedro Passos também responde a processo de parcelamento ilegal de terras, prática conhecida como grilagem de terra. Roriz chegou a defender o afilhado dessas acusações.

 

Piauí

 

A PF apura se houve direcionamento no edital do Programa Luz para Todos no estado. Segundo o inquérito, o governador do Piauí, Wellington Dias (PT), conversou com o então ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, sobre a liberação de dinheiro para o Programa Luz para Todos, um dos focos de atuação da Gautama.

 

Dias é citado em gravações telefônicas interceptadas com autorização judicial. O presidente da Companhia Energética do Piauí (Cepisa), Jorge Tarja Juni, foi preso na operação.

 

O governador declarou ter ficado "surpreso" com a prisão do presidente da Cepisa. Em documentos da investigação sobre o programa do Ministério de Minas e Energia, Sérgio Sá, lobista da Gautama, diz ter se encontrado com o governador e com Jorge Targa para tratar da execução do Luz para Todos. Em nota, Dias afirma que “não defendeu, e jamais defenderá pleitos ilegais em qualquer setor da administração pública”.

 

Maranhão

 

O governador do Maranhão, Jackson Lago (PDT), está sob investigação porque dois de seus sobrinhos receberam, segundo a PF, R$ 240 mil da empreiteira. O pagamento seria a contrapartida para liberação de obras irregulares orçadas em R$ 2,9 milhões. O governador nega qualquer envolvimento com o grupo e diz que não autorizou quem quer que seja a falar em seu nome.  

 

Sergipe

 

O ex-governador João Alves Filho e a senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE) tiveram seus nomes atrelados ao caso com a prisão de João Alves Neto, filho do casal. A família nega a participação de Neto em fraude em obra da empreiteira de Zuleido Veras e a Companhia de Saneamento de Sergipe (Deso). A PF investiga se o ex-governador tinha conhecimento dos negócios do filho.

 

Alagoas

 

Assim como o senador José Sarney (PMDB-AP), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), participou da indicação do ex-ministro Silas Rondeau, que deixou o ministério sob a acusação de ter recebido R$ 100 mil de propina da Gautama. Renan é aliado político do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho (PSDB), que teve cinco assessores presos na Operação. Alagoas, segundo a PF, é o estado onde a Gautama tem o maior número de obras públicas contratadas.

 

O nome do presidente do Senado aparece duas vezes no documento que a Polícia Federal encaminhou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), na semana passada, para embasar as ações da Operação Navalha. De acordo com as investigações, Renan teria sido procurado para facilitar a liberação de verbas para obras de construção de canais tocadas pela Gautama em Alagoas.

 

Renan admitiu conhecer Zuleido Veras, dono da construtora, mas negou ter mantido qualquer relação com aquele que é considerado o chefe da quadrilha. Em outra gravação, o dono da Gautama diz à diretora comercial da construtora, Maria de Fátima Palmeira, ter recebido a “oferta” de uma emenda do deputado Olavo Calheiros (PMDB-AL), irmão de Renan, que permite encaminhar recursos da União a determinada obra. "Trata-se de ilação de empreiteiro", afirmou o deputado, ao rebater a denúncia.

 

Teotônio Vilela Filho teria autorizado execução de uma obra para a construtora Gautama logo após encontro com Zuleido Veras. Os negócios com a Gautama teriam ajudado o governo de Alagoas a quitar débito com o INSS, porque, inadimplente, o Estado não recebia repasses da União. Teotônio confirmou ter se encontrado “várias vezes” com o dono da Gautama, mas negou veementemente ter negociado com o empreiteiro.

 

Jatinho

 

O ex-presidente da CPI dos Correios, senador Delcídio Amaral (PT-MS), aparece nas investigações da PF como beneficiário de R$ 24 mil da Gautama. O valor teria sido destinado ao pagamento do aluguel de um jatinho no qual o senador viajou. Delcídio admitiu que Zuleido pagou a conta, mas refutou qualquer envolvimento com a quadrilha.

 

Em discurso feito na tribuna na última segunda-feira, o senador contou que, com a morte do sogro, no dia 4 de abril, pediu a um amigo, o empresário Luis Gonzaga Solomon, dinheiro emprestado para alugar um avião e ir ao enterro, em Barretos (SP). Luis teria dado um cheque à empresa Ícaro. Mas, sem o dinheiro para honrar o pagamento, recorreu a Zuleido Veras, que teria se prontificado a pagar os R$ 24 mil.

 

Bahia

 

O deputado Paulo Magalhães (DEM-BA) recebeu R$ 20 mil da Gautama, segundo as investigações da PF. O pagamento, de acordo com a denúncia, teria sido revelado em gravações telefônicas. O sobrinho do senador Antônio Carlos Magalhães (DEM-BA) diz que jamais recebeu dinheiro do empreiteiro. Até agora não recebeu proteção do clã carlista.

 

"Não tenho nada a falar sobre Paulo Magalhães, acho apenas que um corruptor e corrupto de R$ 20 mil é insignificante. No entanto, cada um tem de pagar pelo que fez", disse o tio do deputado.

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