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Congresso em Foco
18/4/2007 | Atualizado às 17:56
A oposição no Senado protocolou na tarde de hoje (18) o pedido para a instalação da CPI do Apagão Aéreo na Casa. Líderes do DEM e do PSDB, José Agripino Maia (RN) e Arthur Virgílio (AM), conseguiram 34 assinaturas, sendo seis de partidos da base aliada.
De acordo com Agripino, os parlamentares da base são os peemedebistas Pedro Simon (RS), Mão Santa (PI), Jarbas Vasconcelos (PE) e Geraldo Mesquita (AC), além de Cristovam Buarque (PDT-DF) e José Nery (Psol-PA). Agripino dá como certa mais duas adesões: a dos pedetistas Osmar Dias (PR) e Jefferson Peres (AM). Daí, seriam 36 assinaturas. O mínimo exigido para uma CPI ser aberta são 27 assinaturas.
Por enquanto, o requerimento possui 15 assinaturas do DEM, 13 do PSDB, 4 do PMDB, 1 do PDT e 1 do Psol.
Relatoria
Agripino disse que ainda está em estudo quem seriam o presidente e o relator da comissão. “Vamos discutir, mas a perspectiva é buscar a relatoria [com um nome de oposição]”, afirmou. Diferentemente da Câmara, no Senado, o Planalto tem uma maioria apertada.
Virgílio disse que a intenção é abrir uma outra investigação, mas feita pelos deputados. “A opção é no sentido de duas CPIs, uma na Câmara e outra no Senado”, declarou. “O apagão aéreo mexe com a vida das pessoas, com a segurança delas. Temos que investigar os erros”, disse.
Regimento
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que já se declarou contra a CPI, disse laconicamente que recebeu o requerimento e vai seguir o regimento da Casa. “Determinei que fosse verificada a presença dos requisitos [para instalar a comissão]”, disse. “Tenho uma posição, mas tenho que seguir o regimento”, afirmou o peemedebista.
Virgílio disse não se importar com a ameaça de alguns governistas da Câmara de abrir uma CPI para investigar o buraco do Metrô de São Paulo e, assim, atingir o tucanato paulista. A ameaça seria uma forma de derrubar a CPI do Apagão no Congresso. “Eu não tenho nada a ver com isso. Não sou de trocar nada. Se acham que devem abrir CPI, eu recomendo que façam”, reagiu o senador do Amazonas. (Eduardo Militão)
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