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CPI quer analisar ligações entre Berzoini e Freud

Congresso em Foco

7/11/2006 | Atualizado às 6:28

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Membros da CPI dos Sanguessugas querem analisar as ligações identificadas pela Polícia Federal entre o deputado Ricardo Berzoini (SP) e a Caso Sistemas de Segurança, empresa que pertence ao ex-assessor especial do presidente Lula Freud Godoy e à mulher dele, Simone Godoy. Freud e Berzoini são suspeitos de envolvimento com a tentativa de compra de um dossiê que envolveria políticos do PSDB com a máfia das ambulâncias.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), sub-relator da CPI, afirmou que a CPI deve aprofundar as investigações sobre a denúncia. "Entre os documentos que chegaram à CPI, não constam a quebra de sigilo do Berzoini e da Caso. Eu tenho a impressão que esses documentos não existem na CPI a ponto de confirmar essas ligações".

Entretanto, Gabeira considerou ser precipitado emitir qualquer juízo de valor a respeito das ligações entre o presidente licenciado do PT e a empresa de Freud. "O advogado do Berzoini já disse que o PT tinha um contrato de segurança com a empresa. Não dá para dizer nada ainda", declarou o parlamentar.

O líder do PSDB no Senado, deputado Arthur Virgílio (AM), defendeu que a CPI amplie as investigações sobre a denúncia. "Tudo leva a crer que o Freud está mais do que envolvido. Temos que aprofundar as investigações. Quem é o Freud, senão o reflexo do Lula?", alfinetou o tucano.

De acordo com a Polícia Federal, há pelo menos 32 ligações dos telefones do comitê de campanha de Berzoini para a Caso. Nove dessas chamadas têm duração inferior a um minuto Os telefonemas foram realizados entre agosto e setembro.

Serra viaja e não deve comparecer à CPI

O ex-ministro da Saúde José Serra (PSDB) não deverá comparecer à CPI dos Sanguessugas hoje (7). O tucano foi convidado, o que retira a obrigatoriedade do comparecimento, a esclarecer dúvidas sobre o funcionamento da máfia das ambulâncias dentro do órgão.

De acordo com a assessoria do governador eleito de São Paulo, Serra está em Washington (EUA) para renegociar empréstimos para o metrô do estado. E só deverá retornar ao Brasil a partir do dia 15 de novembro.

Os depoimentos de José Serra e Barjas Negri, ex-ministros do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), estão marcados para esta terça-feira a partir das 11h.

Presenças confirmadas

Atual prefeito de Piracicaba, Barjas Negri (PSDB) confirmou por meio de assessores que prestará todos os esclarecimentos hoje à CPI. Os ex-ministros Humberto Costa (PT) e Saraiva Felipe (PMDB) também disseram que comparecerão à comissão nesta quarta-feira (8).  

Vedoin nega dossiê contra PT, diz advogado

O advogado de Luiz Antonio Vedoin, Oto Medeiros, afirmou ontem que o empresário vai negar, no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, que ofereceu um dossiê contra o senador petista Aloizio Mercadante ao empresário de Piracicaba Abel Pereira.

"Ele vai negar. Essa afirmação é tão ridícula, que não merece nem comentário", disse o advogado de Vedoin. Luiz Antonio Vedoin é acusado de liderar o esquema de compras superfaturadas de ambulâncias no Congresso. Abel Pereira, em depoimento à Polícia Federal, disse que não chegou a ler nem a tomar conhecimento dos documentos contra Mercadante que teriam sido oferecidos por Vedoin.

O depoimento de Vedoin está marcado para às 15h de amanhã. De acordo com o seu advogado, Vedoin não vai alterar seus depoimentos anteriores e não acrescentará novas informações.

Conselho de Ética deve julgar amanhã Suassuna

O Conselho de Ética do Senado marcou para a próxima quarta-feira (8) sessão para votar relatório do senador Jefferson Péres (PDT-AM), que pede a cassação do senador Ney Suassuna (PMDB-PB) por envolvimento no esquema de compra de ambulâncias superfaturadas.

O relatório foi apresentado no dia 4 de outubro e deverá ser votado por maioria simples e de forma aberta no Conselho de Ética do Senado. Se a cassação de Suassuna for aprovada, o parecer será encaminhado à Comissão de Constituição e Justiça para que sejam examinados os aspectos constitucional, legal e jurídico. Em seguida, o processo será encaminhado à Mesa Diretora para inclusão na Ordem do Dia.

No plenário, a votação é secreta. Para que um senador seja cassado, e por conseqüência perder os direitos políticos por oito anos, são necessários os votos da maioria absoluta, ou seja, 41 senadores no mínimo.

Suassuna não conseguiu um novo mandato no Senado nas últimas eleições. O julgamento do peemedebista deve ser concluído pelo Plenário da Casa até o dia 31 de janeiro. Depois desta data, será iniciada nova legislatura e o processo contra Suassuna perde a validade.

Oposição cogita CPI para investigar contas de estatais

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo mostra que integrantes da oposição querem que o Congresso investigue por que algumas estatais federais apresentaram balanços com grandes variações em relação aos dados fornecidos ao Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi), conforme constatação do Tribunal de Contas da União (TCU).

O senador Jefferson Péres (PDT-AM) admitiu até a possibilidade de se criar para uma CPI para apurar distorções entre os balanços das estatais e os dados do Siafi. "Já que falam tanto do processo de privatização do Fernando Henrique, talvez esteja passando da hora de sabermos como estão as estatais."

"De um total de 10 estatais que tiveram obrigações de longo prazo, ativo circulante e lucro líquido examinados pelo TCU, oito apresentaram grandes diferenças entre o que foi informado ao cadastro do sistema financeiro e o balanço. Por isso, o TCU determinou à Secretaria do Tesouro Nacional, responsável pela contabilidade pública, que adote medidas 'necessárias e urgentes para eliminar as distorções'", diz a reportagem de Adriana Fernandes e Rosa Costa.

O senador do PDT atribui a diferença de dados à privatização existente no país. Ele diz que não se trata da venda, mas do loteamento político dessas empresas. "É uma privatização perversa, ilegal, ilícita e espúria, que foge do controle público. O que o TCU mostra pode ser a ponta do iceberg."

O líder do governo na Câmara, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), sugere que as empresas sejam consultadas para saber o motivo da diferença de dados. Como o TCU já fez isso, sem encontrar resposta satisfatória, ele entende que o tribunal tem os instrumentos necessários para aprofundar a investigação e cobrar números corretos das estatais e do Siafi. "Que cada empresa faça o que determina a lei", propõe.

Para o líder do PFL no Senado, José Agripino (RN), a apuração do TCU mostra que "o governo acabou com a credibilidade do Siafi". O líder pefelista também defende a necessidade de o Congresso ir mais adiante na investigação. "Vale a pena a oposição se reunir para examinar a conveniência de criação de uma CPI', afirma.

O deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) conta que já duvidou do sistema quando precisou de dados para complementar investigações de CPIs. "O Siafi teria de ser a fonte primária de informação e não é", alega. Segundo ele, pode até não haver má fé, mas existe a impressão de que as informações disponibilizadas pelo governo são filtradas. Por isso, Fruet disse que pedirá à Câmara ainda esta semana que abra uma proposta de fiscalização e controle sobre os dados do Siafi.

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