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Justiça

Bolsonaro é suspeito de ter falsificado certificado de vacinação

Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro são suspeitos de terem falsificado os certificados de vacinação para viajarem aos Estados Unidos

Congresso em Foco

3/5/2023 | Atualizado às 11:46

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Jair Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal a prestar depoimento por mensagem golpista enviada por ele ao empresário Meyer Nigri. Foto: Isac Nóbrega/PR

Jair Bolsonaro foi intimado pela Polícia Federal a prestar depoimento por mensagem golpista enviada por ele ao empresário Meyer Nigri. Foto: Isac Nóbrega/PR
A Polícia Federal (PF) apreendeu na manhã desta quarta-feira (3) o celular do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, suspeito de ter falsificado o certificado de vacinação. O mandado de busca e apreensão foi cumprido pela PF dentro da Operação Venire, que investiga crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS do Ministério da Saúde. O ex-presidente é investigado por falsificação do certificado de vacinação, segundo a Polícia Federal. Os policiais recolheram o celular de Bolsonaro na casa em que eles mora com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em uma área nobre de Brasília. A operação foi realizada por volta das 6h da manhã. Segundo a Polícia, Bolsonaro e seus familiares teriam falsificado a própria carteira de vacinação para poderem viajar aos Estados Unidos. Michelle Bolsonaro diz que o seu próprio celular não foi apreendido pela polícia. De acordo com as inserções falsas, que ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários. Com isso, as pessoas beneficiadas pela fraude, nas quais a Polícia investiga o próprio Bolsonaro e seus familiares, puderam emitir os respectivos certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos (Brasil e Estados Unidos) destinadas a impedir a propagação de doença contagiosa, no caso, a pandemia de covid-19. "A apuração indica que o objetivo do grupo seria manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a Covid-19", afirma a PF. No começo deste ano, o ministro-chefe da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, confirmou  que há um registro no cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro constatando a aplicação de uma dose de vacina contra a covid-19. O imunizante, fabricado pela Janssen, teria sido aplicado em 2021, primeiro ano da campanha vacinal no Brasil. A CGU, porém, ainda investiga se o registro é verdadeiro. Há uma suspeita de que ele possa ter sido inserido por hackers ou de alguma outra forma adulterado, até mesmo por ele mesmo para não enfrentar barreiras de outros países. A aplicação, conforme o documento, se deu no mês de maio, poucas semanas antes da viagem de Bolsonaro aos Estados Unidos para participar do encontro da Cúpula das Américas. O período em questão foi um dos de maior atividade de Bolsonaro e seus aliados contra o uso das vacinas para covid-19, em que o ex-presidente chegou a alegar que participaria da reunião internacional sem o imunizante.

Tenente-coronel preso

A operação deflagrada na manhã desta quarta-feira pela Polícia Federal prendeu o ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro. O tenente-coronel Mauro Cid, braço-direito de Bolsonaro, foi detido na mesma operação que apura fraudes no sistema do Ministério da Saúde, por meio da inserção de dados falsos de vacinação contra a covid-19. Ao todo, estão sendo cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro, além de análise do material apreendido durante as buscas e realização de oitivas de pessoas que detenham informações a respeito dos fatos.

Bolsonaro: "Não tomei a vacina"

O ex-presidente nega ter participado de falsificação do cartão de vacinação. Em frente à sua casa, disse a jornalistas: "Nunca me foi pedido cartão de vacina. Não existe adulteração da minha parte". Também diz que nunca tomou o imunizante contra a Covid. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro publicou mensagem em redes sociais dizendo ter sido a única vacinada na casa. Declarou que seu próprio celular não foi apreendido e que não sabe o motivo da busca e apreensão da PF. Valdemar Costa Neto, presidente do partido de Jair Bolsonaro, defendeu o ex-presidente em mensagem publicada no Twitter. Afirmou que o presidente é "uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a Lei" e que "ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades".

Bolsonaro é uma pessoa correta, íntegra, que melhorou o país e procurava sempre seguir a Lei. Confiamos que todas as dúvidas da Justiça serão esclarecidas e que ficará provado que Bolsonaro não cometeu ilegalidades.

- Valdemar Costa Neto (@CostaNetoPL) May 3, 2023
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Brasília Polícia Federal investigação corrupção crime Jair Bolsonaro fraude Ministério da Saúde Michelle Bolsonaro vacinação

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