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Congresso em Foco
12/5/2018 | Atualizado às 10:00
<< Governo Temer gastou R$ 110 milhões em propaganda de reforma da Previdência fracassada << Igreja que defendeu reforma da Previdência recebeu quase R$ 1 milhão em publicidade do governo TemerAproveitando para enumerar o que diz considerar realizações de sua gestão, Temer afirmou que o próximo mandatário, seja quem for, terá que promover as mudanças no sistema de aposentadorias e pensões. Para o emedebista, seria melhor para seu sucessor que assuma o comando do país sem o peso de uma matéria com forte rejeição em início de governo. Segundo o Estadão, a entrevista foi concedida pelo presidente na noite desta sexta-feira (12), no Palácio do Planalto, como forma de marcar os exatos dois anos de mandato completados neste sábado (12). Ciente de que terá de suspender a intervenção federal no Rio de Janeiro para aprovar qualquer proposta de emenda à Constituição - caso da reforma da Previdência, disposta na PEC 287/2016 -, como determina a lei, Temer minimizou outros obstáculos no caminho da matéria: a desmobilização da base aliada frente ao enfraquecimento do governo e a falta de quórum suficiente para aprovar uma PEC em ano eleitoral repleto de arranjos político-partidários. Temer minimizou também as baixíssimas chances de se reeleger. "Não tenho esse desejo imenso de voltar, de ser presidente de novo. Afinal, já passei pela Presidência, já sei como é. [...] As pesquisas não valem nada a esta altura, são mero indicativo. Elas só valem na reta final, próximo à eleição", avaliou. Fator Maia Para aprovar a reforma, Temer precisaria do voto de ao menos 308 deputados e 49 senadores, ou seja, três quintos dos parlamentares. Além disso, são exigidos dois turnos de votação em ambas as Casa legislativas, respeitando-se cinco sessões plenárias para discussão em primeiro turno e três em segundo turno. Ainda segundo o jornal paulista, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a ideia de interrupção da intervenção federal na segurança pública fluminense com o objetivo de aprovar a reforma.
<< Intervenção interrompe trâmite de 149 PECs no Congresso, entre elas a que restringe foro privilegiadoPré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia reiterou ser favorável à medida extrema e declarou que interrompê-la causaria "insegurança" em seu reduto eleitoral. "Acho que o presidente está tratando de muitas variáveis que não controla. Ele não controla o nome do novo presidente, não controla a agenda de campanha nem a da Câmara e do Senado", fustigou o deputado, um dos principais fiadores da pauta reformista de Temer na Câmara.
<< Risco de violação do teto de gastos em 2019 é elevado, diz instituição ligada ao Senado << Sem reforma da Previdência, governo terá de cortar R$ 14 bilhões do Orçamento de 2019, diz ministro
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