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Alvo da Lava Jato, Renan recebe Janot no Senado na próxima segunda

Congresso em Foco

14/8/2015 | Atualizado às 22:07

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[caption id="attachment_205572" align="alignleft" width="300" caption="Janot e Renan, em setembro, seis meses antes de o senador virar alvo da Lava Jato"][fotografo]Jane Araújo/Agência Senado[/fotografo][/caption]Alvo da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), receberá na próxima segunda-feira (17) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, responsável pela formalização de pedidos de inquérito contra suspeitos de participação no esquema de corrupção na Petrobras. A reunião está prevista para as 16h, no gabinete da Presidência do Senado, e acontece na iminência da formalização de uma eventual denúncia contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que rompeu com o governo em 17 de julho. Por outro lado, especula-se nos bastidores que Renan, ao contrário do correligionário, não deve virar réu no STF. Os ventos favoráveis a Renan têm explicação na própria relação reeditada do senador com o governo Dilma Rousseff, que carece de apoio no Congresso. Na volta do recesso parlamentar (entre 17 e 31 de julho), o peemedebista passou a contrariar a própria atuação em todo o primeiro semestre do segundo mandato de Dilma, quando incorporou a figura de principal opositor à petista no Congresso. Conduta que, aliás, intensificou-se principalmente depois da inclusão de seu nome entre os políticos investigados na Lava Jato. Atualmente, Renan é visto como o principal fiador da governabilidade na gestão petista, com o auxílio do vice-presidente da República, o também peemedebista Michel Temer. Como este site mostrou em 5 de agosto, o senador prometeu neutralizar a "pauta-bomba" de votações contra o governo preparada pelo agora autodeclarado oposicionista Eduardo Cunha. Além disso, tem se reunido frequentemente com a equipe econômica de Dilma, passou a apoiar o que até recentemente chamava de ajuste fiscal "capenga" e pautou projetos que, entre outros efeitos, contribuem para o equilíbrio das contas públicas. Chegou ao ponto de, em nome do combate à crise, capitanear a elaboração da "Agenda Brasil", conjunto de propostas legislativas para votação no Congresso. Em 16 de junho, a relação entre Renan e Janot não era das melhores. Aliás, nem existia. Embora sentados à mesma mesa, Renan e Janot sequer se olharam na posse do mais recente ministro do STF, Luiz Edson Fachin, mais uma das indicações de Dilma para a corte máxima. Na ocasião, não houve sequer registro de cumprimento entre ambos, normal em solenidades com representantes dos três Poderes. Recondução à vista Janot recebeu de seus pares no Ministério Público, por ampla maioria, a carta branca para ser reconduzido ao comando da Procuradoria-Geral da República no próximo biênio. Como é praxe, a presidenta Dilma Rousseff acatou a indicação dos membros do MP e a submeteu ao Senado, que detém a prerrogativa de avalizar a mensagem presidencial em sabatina. Com o apoio de entidades como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o procurador pode ser sabatinado já na próxima quarta-feira (19). Segundo enquete do blog do jornalista Fernando Rodrigues, hospedado no Portal UOL, ao menos 20 dos 27 membros da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, onde tem início o rito de exame da indicação, pretendem aprovar o nome de Janot para mais um mandato. Uma vez alcançado esse objetivo, o procurador-geral ainda tem de passar pela maioria dos senadores em Plenário. Reconciliação Renan se reaproxima da presidente - e, por tabela, de Janot - às vésperas do julgamento da prestação de contas do governo pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Partido de Renan, o PMDB indicou três dos nove ministros do tribunal, dois dos quais com forte apoio do senador: os novatos Bruno Dantas e Vital do Rêgo Filho. Uma eventual condenação por crime de responsabilidade no tribunal por causa das chamadas "pedaladas fiscais" representa o pior dos mundos para a petista, pois abre caminho para o seu impeachment no Congresso, com o patrocínio do inimigo Eduardo Cunha. Enquanto o futuro da presidente passa pelo TCU, o do peemedebista está pendurado no STF, onde é aguardada para os próximos dias a primeira leva de denúncias de Janot contra parlamentares que atualmente respondem a inquérito na Lava Jato. Renan é alvo de três investigações. Da atual composição do tribunal, apenas os ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Gilmar Mendes, os mais antigos da corte, não foram indicados pela atual presidente ou pelo ex-presidente Lula. Nos bastidores, a influência exercida pelo PMDB no TCU e pelo governo no STF é vista com esperança, tanto por Dilma quanto por Renan, para escapar das confusões em que se meteram. Mais sobre crise na base Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre Renan Calheiros
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