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Cassado, Delcídio diz que Renan fez "manobra típica do gangsterismo"

Congresso em Foco

11/5/2016 | Atualizado às 12:42

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[caption id="attachment_242916" align="alignleft" width="360" caption="Ação e reação: Delcídio delatou Renan e reclama de "retaliação" do ex-colega de base aliada"][fotografo]Beto Barata/Agência Senado[/fotografo][/caption]Cassado por 74 votos a zero em plenário, o senador Delcídio do Amaral (sem partido-MS) divulgou nota nesta terça-feira (10) reclamando da celeridade com que a votação de seu processo por quebra de decoro parlamentar transcorreu de ontem (segunda, 9) para hoje, com a convocação de duas reuniões da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) - uma delas no próprio plenário - para votar o parecer. Segundo Delcídio, trata-se de uma manobra do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para atingi-lo, com objetivos não declarados. Como este site mostrou ontem, Renan condicionou a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, marcado para esta quarta-feira (11), à conclusão do caso Delcídio, alvo e delator da Operação Lava Jato. O detalhe é que, em sua delação premiada, o ex-líder do governo cita Renan como um dos beneficiários do esquema de pagamento de propina descoberto pela Polícia Federal em contratos de empreiteiras com a Petrobras. Por meio de nota escrita a quatro mãos com o advogado Antonio Augusto Figueiredo Basto, Delcídio - que mais cedo não foi ao Senado se defender em plenário diante dos colegas - diz que o cacique peemedebista quer o seu silêncio e, por isso, agiu em "retaliação vil" depois da delação. Para Delcídio, foi uma "manobra traiçoeira, típica do gangsterismo que intimida pessoas e ameaça instituições". Ainda segundo o ex-líder do governo no Senado, Renan se valeu da condição de presidente da instituição para pôr em campo "o espírito revanchista de quem se julga acima da lei e do Direito". Ontem (segunda, 9), Renan ficou irritado com a decisão da CCJ de prorrogar o prazo para que o parlamentar enviasse ao colegiado mais um documento produzido pelo Ministério Público Federal que serviria como peça de sua defesa. A postura do presidente do Senado foi mais um sintoma da crise política que envolve Câmara, Senado e a Presidência da República em meio a um processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. A intenção de Renan desde a semana passada era votar o julgamento do senador Delcídio antes da definição do afastamento de Dilma. "A maneira açodada com que se precipitou a sessão de cassação do mandato de Delcídio do Amaral, com atropelo de ritos e supressão de garantias, reflete uma retaliação vil à sua condição de colaborador da Justiça. A manobra para alterar o que fora inicialmente deliberado revela a preocupação de quem pretende manter-se nas sombras da impunidade e esconder o aditamento recentemente oferecido pela Procuradoria-Geral da República perante o Supremo Tribunal Federal. A tentativa de emudecer Delcídio Amaral e esconder o já mencionado aditamento será objeto de pronta representação contra o Senador Renan Calheiros, por obstruir o procedimento e constranger a Casa legislativa", diz outro trecho da nota. "Comédia de fantoches" O ex-senador explicou por que preferiu não ir ao Senado fazer presencialmente a própria defesa. "Ainda em tempo, cabe esclarecer que a defesa constituída repele a nomeação de defensor ad hoc e não se fez presente à sessão para não compactuar com as arbitrariedades dessa comédia de fantoches, protagonizada pelo autoritarismo de quem se encastela no poder de ameaça e intimidação", explica o senador. Com a decisão do Senado, Delcídio é automaticamente enquadrado na Lei da Ficha Limpa e, consequentemente, torna-se inelegível pelos próximos oito anos. Além disso, agora que perdeu o direito a foro privilegiado, deverá passar a ser julgado na Lava Jato em primeira instância da Justiça, no âmbito da jurisdição do juiz federal Sergio Moro. Mais sobre Operação Lava Jato Mais sobre Delcídio do Amaral
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