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Eleição de liderança no PP custou até R$ 5 milhões

Congresso em Foco

14/3/2015 | Atualizado às 10:18

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[caption id="attachment_189045" align="alignleft" width="285" caption="Segundo relação premiada de Alberto Youssef, Meurer teria pago para eleger-se líder do PP em 2011"][fotografo]Zeca Ribeiro/Ag. Câmara[/fotografo][/caption]As investigações relacionadas à Operação Lava Jato revelam que esquema de corrupção na Petrobras também financiou a eleição de líderes partidários. A Procuradoria Geral da República (PGR) aponta que as escolhas de lideranças do PP dentro da Câmara aconteciam desde 2006 e custavam até R$ 5 milhões. O doleiro Alberto Youssef relatou, em uma das delações premiadas, que repassou mais de R$ 4 milhões para que o deputado federal Nelson Meurer (PP-PR), fosse eleito líder do partido em 2011. Conforme a delação premiada, ele pagou cerca de 40 parlamentares do PP para que fosse escolhido como o líder da bancada. Ele ficou entre fevereiro e agosto de 2011 no cargo. Em duas petições encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra Nelson Meurer, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, descreve o destino do dinheiro e a prática do núcleo político do PP. "Esses valores destinavam-se não apenas aos diretores da Petrobras, mas também aos partidos políticos e aos parlamentares responsáveis pela manutenção dos diretores nos cargos. Tais quantias eram repassadas aos agentes políticos de maneira periódica e ordinária, e também de forma episódica e extraordinária, sobretudo em épocas de eleições ou de escolhas das lideranças", afirma Janot. "Esses políticos, por sua vez, conscientes das práticas indevidas que ocorriam no bojo da Petrobras, não apenas patrocinavam a manutenção do diretor e dos demais agentes públicos no cargo, como também não interferiam no cartel existente", complementa em seguida no pedido de abertura de inquérito contra Meurer. O doleiro contou em delação premiada que era uma prática, de 2006 até pelo menos 2011, o pagamento para escolha de líderes no PP. Segundo ele, "para ser eleito, o líder faz uma 'campanha' entre os membros do Partido Progressista e paga valores para os deputados votarem nele" e que "uma campanha de liderança do PP, na época, com 40 parlamentares, custava cerca de R$ 5 milhões". Posto da Torre Youssef informou que os repasses para Meurer são bem anteriores às eleições de 2010 e ressaltou que quando o parlamentar precisava de dinheiro em espécie, utilizava o esquema montado com Carlos Habib Chater, conhecido como "Habib", por meio do Posto da Torre, em Brasília. O doleiro pagava fornecedores de combustível do Posto da Torre e quatro ou cinco dias depois Chater entregava o combinado para Meurer e outros deputados da sigla. Youssef revelou que pelo menos os ex-parlamentares João Pizzolatti (PP-SC) e Mário Negromonte (PP-BA), além do ex-assessor do PP, João Cláudio Genu, também receberam repasses via Posto da Torre. O Ministério Público Federal (MPF) confirmou as declarações do doleiro confrontando com arquivos da contabilidade informal do posto de combustível. "Nesse arquivo eletrônico, encontram-se dez registros de transferências em favor de pessoa identificada como 'Nelson' e 'Nelson Meurer', ocorridas em dezembro de 2008 e janeiro de 2009". Outra forma de recebimento de propina foi realizada através de doações oficiais. Alberto Youssef afirmou que Nelson Meurer recebeu, na campanha de 2010, uma doação de R$ 500 mil da Queiroz Galvão, divididos em duas vezes. A empresa doou ainda R$ 2 milhões para o diretório nacional do PP; R$ 500 mil para o PP da Bahia; R$ 100 mil para o partido em Pernambuco e beneficiou outros três parlamentares do partido. Procurado a ser manifestar sobre o assunto, o deputado federal não enviou resposta a Congresso em Foco. Petrolão: as suspeitas que recaem sobre os políticos Mais sobre a Operação Lava Jato
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