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Nova denúncia ao STF revela rotina de luxo de Cunha

Congresso em Foco

5/3/2016 | Atualizado 7/3/2016 às 8:36

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Denúncia entregue por Janot ao STF aponta valores da vida de luxo do presidente da Câmara

Denúncia entregue por Janot ao STF aponta valores da vida de luxo do presidente da Câmara
[caption id="attachment_230127" align="alignright" width="300" caption="Denúncia entregue por Janot ao STF aponta valores da vida de luxo do presidente da Câmara"][fotografo]Lula Marques/Agência PT[/fotografo][/caption]Em apenas nove dias, entre dezembro de 2012 e início de 2013, o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) gastou no cartão de crédito US$ 42,2 mil em restaurantes, hotel e lojas de grife em Miami Beach, valor equivalente a R$ 169,5 mil numa época em que ele ganhava na Câmara R$ 17,7 mil. Em outro passeio, já eleito presidente da Casa, em fevereiro de 2015, o peemedebista foi até Paris, onde consumiu bem - em cinco dias, de 14 a 18, US$ 1,3 mil no restaurante Gu Savoy, US$ 8,1 mil na loja de roupas masculinas Textiles Astrum France, US$ 965,69 no restaurante Les Tablettes, US$ 1.177 no Le Grand Vefour, US$ 15,8 mil no Hotel Plaza Athnee. Os números foram revelados pelo Estadão na manhã deste sábado (5). 
Os dados sobre a vida de luxos e prazeres do deputado alvo da Operação Lava Jato constam da nova denúncia que o procurador-geral da República Rodrigo Janot apresentou ao Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira (4), contra Eduardo Cunha, desta vez por suposto recebimento na Suíça de mais de US$ 5 milhões em propinas 'por viabilizar a aquisição de um campo de petróleo em Benin, na África, pela Petrobrás'. Em 104 páginas, Janot acusa o parlamentar pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e falsidade eleitoral. A acusação indica contas secretas de Eduardo Cunha na Suíça. Janot mostra passo a passo como o deputado gastava bem em suas viagens ao exterior. "Tais despesas, incompatíveis com o patrimônio lícito e declarado do denunciado e pagas com dinheiro proveniente de desvios da Petrobrás continuaram mesmo após a eleição de Eduardo Cunha para a presidente da Câmara dos deputados ocorrida em fevereiro de 2015", assinala o procurador.
Em fevereiro de 2015, já ocupando o topo da hierarquia do Legislativo e depois de passar alguns dias em Paris, Eduardo Cunha se deslocou até Portugal, onde voltou a usar sem parcimônia o cartão de crédito - o rastreamento da Procuradoria-Geral da República aponta US$ 1469, 49 deixados no restaurante Os Arcos, em Paço D'Arcos e US$ 2.924,60 no Grande Real Villa Hotel, em Cascais. A matéria do Estadão afirma que a quebra do sigilo do cartão de crédito do deputado deixou impressionado o procurador. "Referidos extratos demonstram despesas completamente incompatíveis com os rendimentos lícitos declarados do denunciado (Eduardo Cunha) e seus familiares."
À página 34 da denúncia, Janot destaca a longa sequência de gastos realizados pelo presidente da Câmara. No dia 28 de fevereiro de 2012, US$ 1.041 em um jantar no Nobu Restaurant em Miami Beach; no mesmo dia deixou US$ 824 no restaurante italiano Quattro. No dia 29, US$ 2.327, 25 na loja de roupas de grife Saks Fifth Avenue e mais US$ 3.803,85 em outra loja, a Salvatore Ferragamo, e mais US$ 576 no restaurante Carpaccio Bal Harbor.
A denúncia pede a devolução dos valores apreendidos nas contas secretas de Eduardo Cunha e a reparação dos danos materiais e morais no valor de duas vezes a propina cobrada, além da perda da função pública e do mandato.
O Estadão aponta que para dissimular e ocultar esse recebimento, entre 31 de maio de 2011 até 11 de abril de 2014, o dinheiro foi mantido na conta 4548.1602 do trust Orion SP, com sede em Edimburgo, no Reino Unido (conta no Banco Julius Bär - anteriormente Banco Merrill Lynch, em Genebra, na Suíça). Em julho de 2009, Cunha omitiu ainda a quantia correspondente a R$ 15,38 milhões (US$ 3,83 milhões), que possuía nas contas Orion SP e Triumph SP. O rastreamento mostra, ainda, que em julho de 2013 Eduardo Cunha omitiu a quantia correspondente a R$ 12,34 milhões (US$ 3.077 milhão), que possuía nas contas. "Nenhum dos depósitos foi declarado ao Banco Central nem à Receita Federal."
Leia a íntegra da matéria do Estadão.
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