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Congresso em Foco
19/9/2016 | Atualizado às 23:29
[fotografo]José Cruz/Agência Brasil[/fotografo][/caption]O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, classificou como "vergonhosa" o fatiamento da análise das penas pelo Senado, o que permitiu que Dilma Rousseff fosse cassada, mas mantivesse seus direitos políticos. "Considero essa decisão constrangedora, é verdadeiramente vergonhosa. Um presidente do Supremo (na época, Lewandowski) não deveria participar de manobras ou de conciliábulos. Portanto não é uma decisão dele. Cada um faz com sua biografia o que quiser, mas não deveria envolver o Supremo nesse tipo de prática", atacou Gilmar Mendes em entrevista à rádio Jovem Pan nesta segunda-feira (19).
Procurado pelo Congresso em Foco, Ricardo Lewandowski preferiu não comentar as avaliações do colega ministro.
Um dia após a decisão do Senado sobre o futuro político da ex-presidente Dilma Rousseff, o ministro adjetivou o processo de separação das penalidades durante a última sessão do impeachment como "bizarra". Para ele, se as penas são autônomas, a Casa legislativa poderia ter aplicado à petista somente a pena de inabilitação, mas mantendo-a no cargo. O ministro disse ainda que a decisão do parlamento "não passa na prova dos 9 do jardim de infância do direito constitucional".
No último dia 9 a ministra Rosa Weber negou cinco pedidos de anulação da segunda parte da votação realizada pelo Senado durante o processo de impeachment da ex-presidente Dilma. A divisão das análises sobre as penalidades atribuídas à petista gerou uma avalanche de pedidos pela suspensão dos direitos políticos de Dilma. Ao todo, os recursos rejeitados pela ministra sobre o tema já contabilizam 11 ações.
Na entrevista desta segunda, Mendes também comentou a ação do PSDB que pede a impugnação da chapa Dilma-Temer nas eleições presidenciais de 2014. Segundo o ministro, "muita gente atribuía e o próprio PSDB entendeu que perdeu as eleições por conta das urnas. Na verdade perdeu as eleições, muito provavelmente, por causa do abuso econômico". O presidente do TSE afirmou que não há um prazo para o fim do processo, mas ressaltou que espera que ele gere um "inventário digno de como se fazia campanha no Brasil e o que foram as eleições de 2014".
Veja o vídeo da entrevista à Jovem Pan:
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