Entrar
Cadastro
Entrar
Publicidade
Publicidade
Receba notícias do Congresso em Foco:
Congresso em Foco
Autoria e responsabilidade de Luma Poletti
11/10/2016 | Atualizado às 16:55
 
 
 [fotografo]Alex Ferreira/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]As negociações para estabelecer a um acordo entre governadores e Planalto sobre o projeto que altera a lei de repatriação de recursos "morreram na praia", nesta terça-feira (11), por assim dizer. Como não houve consenso entre os partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu retirar o Projeto de Lei 2617/15 de pauta e disse que a matéria "não volta mais".
"Da minha parte, fiz todo o esforço", disse Maia após deixar o Plenário da Câmara. Maia afirmou que as regras para a repatriação de recursos permanecem as mesmas, ou seja, de acordo com a Lei 13.254/16, o prazo para adesão ao programa de regularização de bens e ativos que estão no exterior termina no dia 31 de outubro. O deputado apontou o PT como principal motivador para o fim das negociações.
"O PT não quer o acordo e eu não posso fazer nada se a bancada do partido entende que não é necessário", acrescentou.
O PT entrou em obstrução (manobra legislativa utilizada por bancadas partidárias para evitar a votação de matérias), o que, segundo Maia, poderia provocar a insuficiência do quórum ao longo do dia, visto que é véspera de feriado. O presidente decidiu, portanto, retirar a matéria de pauta.
"Eu acho que é um prejuízo para os governadores, mas deixa claro que a Câmara tinha total boa vontade para poder votar a matéria, o presidente Rodrigo Maia há 30 dias está conduzindo esse acordo para poder ajudar os estados", disse o líder do governo, André Moura (PSC-SE).
[caption id="attachment_266772" align="alignright" width="300" caption=""Intransigência": PT não quis acordo na Câmara, diz Rodrigo Maia"]
[fotografo]Alex Ferreira/Câmara dos Deputados[/fotografo][/caption]As negociações para estabelecer a um acordo entre governadores e Planalto sobre o projeto que altera a lei de repatriação de recursos "morreram na praia", nesta terça-feira (11), por assim dizer. Como não houve consenso entre os partidos, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu retirar o Projeto de Lei 2617/15 de pauta e disse que a matéria "não volta mais".
"Da minha parte, fiz todo o esforço", disse Maia após deixar o Plenário da Câmara. Maia afirmou que as regras para a repatriação de recursos permanecem as mesmas, ou seja, de acordo com a Lei 13.254/16, o prazo para adesão ao programa de regularização de bens e ativos que estão no exterior termina no dia 31 de outubro. O deputado apontou o PT como principal motivador para o fim das negociações.
"O PT não quer o acordo e eu não posso fazer nada se a bancada do partido entende que não é necessário", acrescentou.
O PT entrou em obstrução (manobra legislativa utilizada por bancadas partidárias para evitar a votação de matérias), o que, segundo Maia, poderia provocar a insuficiência do quórum ao longo do dia, visto que é véspera de feriado. O presidente decidiu, portanto, retirar a matéria de pauta.
"Eu acho que é um prejuízo para os governadores, mas deixa claro que a Câmara tinha total boa vontade para poder votar a matéria, o presidente Rodrigo Maia há 30 dias está conduzindo esse acordo para poder ajudar os estados", disse o líder do governo, André Moura (PSC-SE).
[caption id="attachment_266772" align="alignright" width="300" caption=""Intransigência": PT não quis acordo na Câmara, diz Rodrigo Maia"] [/caption]
"O governo não perde nada com isso. Com a intransigência do PT de não retirar a obstrução, quem perde são os governos dos estados e dos municípios porque deixam de ter uma participação maior", acrescentou o líder.
Para o relator da proposta, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), agora cabe aos prefeitos e governadores o papel de tentar dissuadir o presidente Rodrigo Maia de sua decisão de não pautar mais a matéria. "Agora nós deveremos aguardar para que esses que demonstrem interessados possam procurar o presidente da Casa e que obviamente possam demovê-lo da sua ideia de não colocar mais para apreciação do Plenário", afirmou Baldy.
"Ninguém puxou o nosso tapete, puxaram o tapete dos governadores e dos prefeitos", avaliou o relator.
Pela regra atual, os ativos no exterior são regularizados após o pagamento de Imposto de Renda de 15% sobre o saldo, além de multa de igual percentual. Com isso, o custo nominal para a regularização corresponde a 30% do montante mantido de forma irregular no exterior.
Mais sobre repatriação de recursos
Mais sobre legislativo em crise
[/caption]
"O governo não perde nada com isso. Com a intransigência do PT de não retirar a obstrução, quem perde são os governos dos estados e dos municípios porque deixam de ter uma participação maior", acrescentou o líder.
Para o relator da proposta, deputado Alexandre Baldy (PTN-GO), agora cabe aos prefeitos e governadores o papel de tentar dissuadir o presidente Rodrigo Maia de sua decisão de não pautar mais a matéria. "Agora nós deveremos aguardar para que esses que demonstrem interessados possam procurar o presidente da Casa e que obviamente possam demovê-lo da sua ideia de não colocar mais para apreciação do Plenário", afirmou Baldy.
"Ninguém puxou o nosso tapete, puxaram o tapete dos governadores e dos prefeitos", avaliou o relator.
Pela regra atual, os ativos no exterior são regularizados após o pagamento de Imposto de Renda de 15% sobre o saldo, além de multa de igual percentual. Com isso, o custo nominal para a regularização corresponde a 30% do montante mantido de forma irregular no exterior.
Mais sobre repatriação de recursos
Mais sobre legislativo em criseTags
Temas
Câmara dos Deputados
Comissão debate isenção de registro para professor de educação física